Depois da derrota para o Red Bull Bragantino por 1 a 0 neste sábado, no Nabi Abi Chedid, o técnico do Botafogo, Renato Paiva, criticou a posse de bola pouco efetiva do time. Adepto de um jogo de mais controle, o treinador quer que a posse resulte em mais finalizações, algo que não tem acontecido.
– Vamos trabalhar em cima do que estamos a trabalhar, continuar na questão da nossa posse de bola ser mais duradoura, mais completa, para ser depois mais efetiva, para que a nossa posse termine em jogadas de finalização. Hoje [sábado] tivemos 60 e muitos por cento de posse de bola, mas se ver as finalizações não são tantas quanto isso, e a mim não me interessa ter essa posse de bola, para ser honesto, interessa-me ter uma posse de bola que termine as jogadas e que possa acabar o jogo com 10 finalizações, 12, 15, o que seja. Só que também não jogamos sozinhos. Há que dar muito mérito, em especial à atitude muito competitiva que a equipa do Red Bull Bragantino teve em campo e que obviamente depois nos dificultou muito a nossa forma de jogar – avaliou.
Renato Paiva se disse satisfeito com a parte defensiva do Botafogo e afirmou que o foco será nos ajustes ofensivos para a partida contra o São Paulo, quarta-feira, no Estádio Nilton Santos.
– Defensivamente acho que voltamos a estar uma equipe compacta que concedeu poucas oportunidades ao Bragantino, que acaba de fazer um gol de bola parada, que não é bola parada, mas é um gol que nós não podemos nem devemos sofrer a este nível. Defensivamente vamos respondendo, porque não deixamos que o adversário tenha muitas oportunidades e às vezes as oportunidades que eles têm são numa outra perda de bola que permita um contra-ataque – disse, continuando:
– Estou mais preocupado neste momento na questão ofensiva. Gerar, gerar, gerar, criar, criar e finalizar, isso é aquilo que define uma equipe que quer ser campeã. Uma equipe que quer ser campeã tem que chegar muitas vezes ao gol adversário para marcar muitos gols. Porque essa história de ser muito efetivo, vai lá duas vezes e faz um golo, isso não acontece muitas vezes – completou.