O técnico Renato Paiva explicou a opção por escalar Rwan Cruz como titular contra o Estudiantes nesta quarta-feira, em jogo decisivo para o Botafogo na Libertadores. O treinador disse, na chegada da delegação ao Estádio Nilton Santos, que poupou o camisa 9 para tê-lo em condições na partida de logo mais.
– Vou mudar um jogador porque tem a ver com aquilo que eu já esperava do adversário, como é que o adversário vinha jogando. Temos que projetar, dada a curta distância entre os jogos, eu tinha que poupar este jogador no jogo anterior contra o Internacional para tê-lo fresco hoje, porque era muito importante tê-lo fresco, em especial porque eu não tenho muito mais opções para essa posição. Olhando para os dois jogos, optei por jogar com o Internacional de uma forma, hoje jogo não muito diferente, mas de fato muda uma posição para nós, olhando em especial para a linha de 5 dos Estudiantes, faz toda a diferença – explicou Paiva à “ESPN”.
Paiva previu um jogo de “paciência”, esperando um Estudiantes fechado, e pediu que a torcida entenda e apoie o time os 90 minutos.
– Acho que é isso que vai acontecer, olhando para a classificação e olhando para a postura do adversário, não tenho muitas dúvidas, grande parte das equipes que jogam aqui no Nilton Santos acabam por jogar dessa forma, entregam a bola ao Botafogo, defendem num bloco mais baixo, com linhas mais juntas, à espera do erro do Botafogo. Isso também tem sido a nossa vida aqui em casa e a nossa resposta tem sido muito positiva, portanto, é mais uma oportunidade para nós provarmos a capacidade que temos e que temos tido para jogar em casa, diante do nosso público – disse Paiva, continuando:
– É muito importante que nosso público hoje nos apoie do primeiro ao último minuto, com paciência, mesmo que as coisas não estejam a sair de início, porque é um jogo de paciência, porque as condições do jogo vão exigir paciência. Mas, acima de tudo, como eu digo, olhando para o nosso histórico recente em casa, é demonstrar mais uma vez a capacidade que nós temos para derrubar estas organizações defensivas mais fechadas.
