O Botafogo manteve seu time titular campeão brasileiro e da Libertadores para 2025, à exceção de Luiz Henrique e Thiago Almada, que foram para a Europa. Artur e Santiago Rodríguez vão iniciar o Brasileirão como substitutos, mas o técnico alvinegro Renato Paiva tratou de tirar qualquer tipo pressão sobre eles.
– Não há substitutos para o Luiz Henrique e para o Almada, só há um Luiz Henrique e só há um Almada. Não vou olhar para o Artur como o novo Luiz Henrique, nem para o Santi como o novo Almada. O meu desafio é tentar que o coletivo absorva as características de quem chegou, encaixar as peças, aproveitando o trabalho do Artur Jorge, dentro de uma ideia de jogo que não tem grandes mudanças, porque seria pouco inteligente fazer mudanças radicais, mas com algumas coisas para retocar e inserir – respondeu Paiva ao jornal “A Bola”.
Em sua segunda passagem pelo futebol brasileiro, após dirigir o Bahia em 2023, Renato Paiva classificou a oportunidade no Botafogo como um “passo muito grande” em sua carreira e disse gostar da pressão de manter o clube no caminho dos títulos, depois de um 2024 histórico.
– Eu olho para os desafios sempre com grande exigência, no Benfica tinha de desenvolver jogadores e ganhar campeonatos, no Independiente del Valle tinha de vender jogadores e ganhar, a minha carreira tem sido a pulso, ninguém me ofereceu nada, agora é verdade que chego a um campeão, mérito do Artur [Jorge], e isso, somado à dimensão do clube, é um passo muito grande, um desafio gigantesco, mas desde que comecei a treinar foi com este tipo de desafio que sonhei, equipes que jogam para ganhar. Prefiro a pressão de ganhar à de jogar para não descer – frisou.