Ex-técnico do Botafogo, René Simões teve um encontro recente com Luís Castro, atual treinador. O brasileiro contou no “Charla Podcast” que se impressionou com o português e que fez um pedido de desculpas por causa de um comentário.
– Em Curitiba, eu estava muito ocupado, alguém falou do Luís Castro, que era um cara que trabalhava na base. Aí fiz um podcast com meu amigo Leo Russo, falei que ele ia precisar se adaptar, que trabalhou só com a base. Fui fazer um curso internacional, dar aula, ele estava na mesma mesa-redonda. Quando começou a falar do Shakhtar, da Champions League, dos conhecimentos dele, pensei “cara, fiz uma grande m… O que que eu fiz?” Tive oportunidade, pedi desculpas para ele. É um cara muito bom, tranquilão – disse René Simões.
Na ocasião, René afirmou que Luís Castro não havia sido treinador em outros clubes, apenas diretor. Já no podcast, o treinador revelou ser fã da escola portuguesa.
– Estava na Fox quando o (Eduardo) Húngaro assumiu o Botafogo e foi ao programa. Falou que fez a formação em Portugal. Conheço muito a escola do Porto, com os professores, já dei vários cursos junto com eles. Cara, esses camaradas pensam diferente. Sacanearam muito o Húngaro no programa, quando acabou eu falei “vocês não sabem o que é a escola do Porto, o que estão fazendo”. Está se comprovando agora. Eles são melhores que os brasileiros? Didaticamente talvez consigam colocar as coisas. O brasileiro é muito perverso. Luís Castro, se fosse brasileiro, teria sido mandado embora. Sampaoli não terminaria o ano no Santos e no Atlético-MG se não fosse brasileiro. Mas peraí, essa seleção é pentacampeã pelo trabalho de quem? De brasileiros. O Zagallo fez uma montagem de time… Se pegar o Flamengo de 2019, no papel, bota em cima da seleção de 70, você vai descobrir uma coisa interessante. É igualzinho – completou.
