Ricardinho destaca importante reconstrução extracampo do Botafogo e reforça pedido de paciência à torcida: ‘Imediatismo no futebol não existe’

Ricardinho destaca importante reconstrução extracampo do Botafogo e reforça pedido de paciência à torcida: ‘Imediatismo no futebol não existe’
Reprodução/SporTV

O comentarista Ricardinho fez uma longa explanação para destacar os complicados processos de reconstrução do Botafogo que estão acontecendo sob o comando de John Textor para reforçar o pedido de paciência à torcida. Segundo ele, o desempenho irregular do time no Campeonato Brasileiro é reflexo das mudanças que precisam ser providenciadas e que tudo isso demanda tempo.

– O campo do Botafogo é consequência nesse momento, porque é um clube em reconstrução. Sei que o que falamos muitas vezes o torcedor entende, mas ele não quer que seja assim. Ele quer o resultado amanhã, mas o futebol não é assim, você não constrói um time dessa forma, existem processos. O Botafogo está num processo que reflete no campo: são essas oscilações, resultados… O Botafogo está reconstruindo o clube, com profissionais sendo contratados em todas as áreas, sincronismo, profissionalismo, e o torcedor tem que saber isso – iniciou Ricardinho.

– O Botafogo esse ano vai patinar, tem que se manter na Série A e, se buscar uma Sul-Americana, ótimo! O Botafogo vai ter dificuldade contra o Flamengo, vai ter dificuldade no Brasileiro… O êxito vai ser não correr risco, título não vai acontecer nessa temporada, talvez daqui a dois anos brigue pelo título. Imediatismo no futebol não existe, mesmo tendo uma condição financeira. O Botafogo está no caminho, mas tem que ter um pouquinho de paciência – completou o comentarista durante o “Seleção SporTV” desta sexta.

Outro comentarista da mesa, Carlos Eduardo Mansur lembrou as constantes mudanças no elenco para explicar o momento ruim do time no Brasileirão.

– O Botafogo tem uma questão que não é só diferença técnica, é um time que ainda não terminou de se formar. Contra o Juventude, teve três estreias, o Adryelson jogou pouco, Marçal, Eduardo e Luis Henrique chegarem recentemente também. É um processo, foram duas dezenas de contratações em duas janelas. Não é um processo de reconstrução de time apenas, mas de clube. É um time que está nascendo aos poucos. Se a política de contratações se revelar acertada, vamos ter uma noção disso talvez só na próxima temporada – disse Lino.

Sobre o clássico deste domingo, contra o Flamengo, que deve utilizar mais uma vez um time considerado reserva por conta do jogo pela Libertadores no meio de semana, Carlos Eduardo Lino lembrou da diferença de investimentos entre os dois clubes.

– O investimento do Botafogo foi alto, quase refez o elenco inteiro, mas ele não foi buscar jogadores na primeira prateleira. Do outro lado, mesmo com a equipe reserva, podem estar em campo Vidal, Pulgar, Everton Cebolinha… É um nível de investimento diferente – opinou.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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