Campeão brasileiro e da Libetadores em 2024, o Botafogo está no caminho de conquistas. É o que acredita o comentarista Ricardo Rocha. Em entrevista ao “Penido’s Podcast”, da Rádio Tupi, o ex-zagueiro elogiou John Textor e o crescimento do clube.
– Tem que ter um que manda. Tem que ter uma pessoa que comande. Ele escuta todo mundo, senão ele não trazia esses jogadores que ninguém conhecia. Então ele escuta. E trouxe jogadores importantes. Como o Marçal, lateral-esquerdo, e o Eduardo, Carlos Eduardo, que hoje está no Cruzeiro. E tem uma coisa nele que eu gosto. Eu noto muito clubes quando eles começam a crescer. O Botafogo começa a pegar gosto de títulos. Vá por mim. O Botafogo começou a gostar. Os jogadores que trouxeram gostam. E os jogadores que estão aí, eu vi esses caras como liderança. Houve aquela confusão, Carlos Eduardo saiu, o Marçal. Às vezes tem jogadores que vale pensar “deixa ele aqui que ele vai me ajudar nessa relação do grupo”. E aí o Botafogo foi, contratou o Marçal de novo. Para mim, é uma liderança. Um jogador como esse tem que ficar no clube pra ajudar os jogadores mais jovens. Quem tá chegando no Botafogo precisa – apontou Ricardo Rocha.
O comentarista tem ressalva apenas com a quantidade de vendas do Botafogo, mas acredita que o clube tem um projeto e um modelo de negócios. Além disso, deu sugestão a John Textor que foque no Alvinegro.
– Eu adoro o Textor, adoro o que ele faz no Botafogo. O jeito do Textor de ser me preocupa só no jeito dele, que não vai ter ídolos. Claro que ganhou dois títulos, mas o jogador vai e ele vende. Eu entendo dele. O modelo de negócio dele tem que ser o Botafogo. Ele é um homem inteligente. E tem que largar os outros para se concentrar no Botafogo. Tem, porque jogadores brasileiros saem toda hora. Grandes jogadores. Se ele e fixar aqui, vai revelar muitos jogadores. Porque o Botafogo, tudo bem, deu sorte? Não. Vamos elogiar a competência de quem trabalha ali. O scout do Botafogo. Vieram jogadores de graça. Que valem milhões. E isso é competência. Espero que continue. O torcedor gosta de estar o ídolo na tua casa. Você vê, eles sentiram a saída do Luiz Henrique. Agora a saída do Almada. Agora saíram mais dois. O zagueiro ficou seis meses, o Jair – frisou Ricardo Rocha.
– Só que o torcedor do Botafogo, ele entendeu o que é Textor. Eu sei que daqui a pouco ele vai vender, mas também ele vai trazer. É porque é um negócio. Por isso que eu digo, acho que o Textor é um rei lá dentro, a torcida o ama. E tem que amar mesmo. Porque esse cara, vou ser sincero, o que era o Botafogo e o que é o Botafogo? Ele é um ídolo e tem que ser ovacionado onde vai. A torcida gosta, eu gosto do seu jeito, aquele jeito dele, brincalhão. Parece até brasileiro. Ele gosta da brincadeira, da farra com os jogadores. Mas é o jeito dele. O torcedor tem que entender agora. Ele quer muito o bem do Botafogo. Mas eu digo, eu se fosse ele me agarrava com o Botafogo – recomendou.