Rizek vê desempenho digno do Botafogo em 2025: ‘Redefiniu o que é perrengue. Agora é chique’

André Rizek, do SporTV
Reprodução/SporTV

O Botafogo começou 2025 como atual campeão brasileiro e da Libertadores, mas não conquistou títulos na atual temporada. Na visão do apresentador André Rizek, do “Seleção SporTV”, ainda assim o ano pode ser visto como positivo.

– O Botafogo termina o campeonato com dez jogos de invencibilidade, cinco vitórias, cinco empates. Eu não sei se vocês consideram a minha visão muito doce, mas eu acho que diante daquilo que se desenhou o ano do Botafogo, as tantas idas e vindas, as incertezas, o desmanche de um time campeão, os problemas administrativos que a gente não sabe o que será do Botafogo no ano que vem, eu acho que terminar o ano na Libertadores, no mínimo na pré, que pode ser na fase de grupos, é o perrengue chique do Botafogo. O Botafogo redefiniu o que é perrengue. Antes o perrengue era terminar o campeonato brigando contra o rebaixamento ou sendo rebaixado. Agora é terminar só com a fase de grupos da Libertadores – destacou Rizek, que prosseguiu.

– São quatro temporadas de SAF. Eu acho as quatro positivas, em diferentes níveis, óbvio. A primeira já chega voltando da Série B e briga por Libertadores. Não consegue. Na segunda vai para Libertadores. OK, tem aquela amarelada horrível, mas vamos por em perspectiva. Voltou a competir. Depois ganha o Brasileiro e a Libertadores. E essa termina com vaga na Libertadores. Foi para o Mundial, derrotou o campeão europeu. Teve um desempenho digno diante das dificuldades do ano – acrescentou.

Para Rizek, o Botafogo tem desafios para a próxima temporada.

– Eu acho que o Botafogo mostrou esse ano que muito da estrutura que ele montou ainda está lá e funcionando. Por exemplo o scout do Botafogo ainda trouxe nomes muito bons nesse ano. O Botafogo estudou investir US$ 9 milhões no Montoro, que era a joia do Velez. E hoje ele vale três, quatro vezes mais do que isso. Ou seja, tem muita coisa ainda funcionando lá no clube. Essa parte que funciona já faz projeções para o ano que vem. Não quer vender o Barrera, não quer vender o Montoro. Acho que tem uma base para o ano que vem. Agora é combinar com quem assina o cheque e toma as decisões, porque ainda é muito nebuloso o futuro do Botafogo. Não se sabe por exemplo se o ano que vem será o ano de comando do Textor ou da Eagle. Ou se o Botafogo vai entrar numa batalha jurídica que pode se arrastar por muitos anos. É uma série de questões ainda a serem debatidas para a gente poder projetar o que é o ano do Botafogo. E o problema é que o ano não começa em abril, né, Botafogo? O ano que vem mesmo começa em janeiro. Dia 28 já tem rodada inicial de Campeonato Brasileiro. Não dá para esperar muito tempo passar. E o Botafogo tenta ter essas definições o mais rápido possível. Eu acho bom que o Textor esteja presente fisicamente. E o clube precisa em algum momento também comunicar para a sua torcida o que está acontecendo, o que está em jogo, o que vai acontecer para o ano que vem – pediu o apresentador.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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