O Botafogo superou uma semana turbulenta, com a saída de Luís Castro para o Al-Nassr (SAU), para vencer mais uma no Campeonato Brasileiro. A grande atuação na vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, neste domingo, foi para não deixar qualquer dúvida. E ganhou elogios do comentarista Rodrigo Coutinho, no programa “Redação SporTV”.
– Quando vamos falar da parte tática do Botafogo ontem, não tem muito o que dizer, trabalho há mais de um ano sendo construído, jogadores adaptados, time muito forte fisicamente. O que fica na minha opinião é uma prova mental do quanto o grupo foi resiliente. A semana anterior começa bem, bate Palmeiras, quando se esperava tranquilidade vem avalanche de informações sobre Luís Castro sair, ele teve uma postura equivocada na minha visão, poderia ter antecipado o processo. No meio de semana tem empate, no fim de semana tem clássico, com técnico interino que nem estava no Rio. Ele chega, não tem muito como fazer diferente, o time joga no estilo Botafogo, com imposição, agressividade, velocidade, ataques coordenados. Amassou o Vasco, a verdade é essa. Não deixou o Vasco jogar. O gol até demorou a sair. É um Botafogo que dominou totalmente o jogo. Ficou da semana um Botafogo muito forte mentalmente, que conseguiu resistir a tudo que houve na semana e não teve queda de desempenho – enalteceu Rodrigo Coutinho.
O comentarista Carlos Eduardo Mansur valorizou a exibição do Botafogo.
– Me preocupava que o jogo do meio da semana não tinha sido bom. Ficou uma dúvida. Será que teve influência o episódio Luís Castro? Se a partir dali tivesse atuações ruins, ficaria uma pergunta. Teve grande história sendo escrita e interrompida antes do fim, não tenho elementos para dizer que a atuação foi resposta sobre conexão com Luís Castro. As ideias dele estão claras, saiu o comandante, os jogadores pensaram “somos capazes de manter a rédea”. Foi um Botafogo em uma de suas melhores apresentações no campeonato. Pegou o jogo, botou no bolso, teve a rédea o tempo todo. Me chama atenção que não pega a bola e fica costurando, faz a bola andar rápido e finaliza em poucos passes. Só é possível porque atingiu nível de maturidade e confiança que as coisas acontecem com naturalidade – destacou Mansur.