Até o início deste ano, Rodrigo Pimpão era um dos maiores artilheiros do Botafogo na história na Libertadores. O recorde foi batido por Júnior Santos em 2024, que já chegou a nove gols antes mesmo do mata-mata. Os atacantes tiveram conversa recente.
– Eu falei com ele. Falei pra aproveitar a boa fase a abrir distância. Eu não aproveitei, parei em cinco quando igualei (risos). Tem que abrir vantagem para o recorde durar porque agora o clube vai jogar Libertadores com frequência e a galera vai vir para passar. O meu durou sete anos – disse Pimpão, ao podcast “GE Botafogo”.
– Poder falar sobre Libertadores e Botafogo, momento histórico da minha carreira, muito feliz, sempre importante lembrar. Quando você se dedica 100% na profissão continua sendo lembrado nos clubes que passa. Agradeço pelo carinho – acrescentou.
O ex-atacante alvinegro comentou o sorteio da Libertadores, que colocou Botafogo x Palmeiras nas oitavas de final.
– O sorteio não foi muito favorável, jogo muito difícil, mas nada é impossível. Acredito que o Botafogo fora de casa vai sentir um pouco mais. Vou colocar um empate de 1 a 1 fora, e 1 a 0 em casa, bem sofrido, bem estilo Botafogo mesmo – declarou Pimpão.
A preferência de Rodrigo Pimpão era enfrentar uma equipe estrangeira.
– Acredito que pegar time de fora, que a cabeça entra mais tranquila em campo. Porque a rivalidade de ser do mesmo país é dura. Naquela época eu mesmo falei “podia ser outro clube”, mas pegamos o Grêmio. Eu, na minha opinião, preferia pegar um time estrangeiro – explicou Pimpão, que elegeu o candidato preferido para uma final.
– Eu prefiro o River Plate, lá fora mesmo, com certeza. Você jogar contra um time estrangeiro é diferente, dá outra sensação. Eu, Rodrigo Pimpão, escolheria o River – completou.
