O técnico do Bahia, Rogério Ceni, foi questionado sobre o interesse do Botafogo em Cauly e negou que tenha havido qualquer proposta pelo jogador. O meia foi titular no empate em 1 a 1 com o Internacional na noite desta quinta-feira (3/4), em Salvador, pela Libertadores.
– Primeiro que não tem proposta alguma, ao menos o que foi passado pela direção para mim. Não tem uma proposta. Às vezes o cara vai lá, pega o telefone, porque trabalhou com o cara, dá uma ligadinha para o cara… Da minha parte, do grupo, lógico que a decisão nessa área é sempre deles, mas eu não venderia o jogador. Não teve R$ 1 de proposta, não teve um centavo. É que é muito fácil você pegar o telefone e dar uma ligadinha para o jogador para dizer: “Oh, briga aí e tal” – disse Ceni, que falou até em “tentativa de tumultuar o ambiente do Bahia”:
– Não teve proposta, não temos interesse na troca ou coisa assim. O Cauly é nosso jogador, nós queremos que ele fique, ele é importante para o nosso sistema de jogo, é importante em vários jogos para nós. Hoje foi usado justamente para tentar dar superioridade no meio-campo, que o Inter joga nesse 4-1-3-2, baixando hora para o 5-3-2. Achamos que ter a bola hoje era muito importante, e o Cauly é muito útil para a gente. É muito fácil você tumultuar o ambiente dos outros. Apresentar proposta que é bom, absolutamente nada. E o Cauly, da minha parte, não está à venda.
Segundo o jornalista Jonas Stelmann, o Bahia pediu pelo menos € 10 milhões (R$ 62 milhões) para abrir conversas. O Botafogo, por sua vez, considera o valor muito alto e não está disposto a pagar tais cifras pelo jogador, de acordo com o jornalista Matheus Medeiros.
