Rouco depois de acompanhar in loco a conquista do título do Botafogo em Buenos Aires na final da Libertadores, o apresentador André Rizek exaltou a torcida do Glorioso, que colocou mais de 40 mil pessoas no Mâs Monumental e fez uma festa histórica no Rio neste domingo. Vale ler e ver:
– Não estou aqui para falar da glória eterna do time do Botafogo, que terminou como tudo começou em 2024, com gol do Júnior Santos. De como o melhor futebol do Brasil foi premiado com o mais importante troféu do continente e também da gloriosa história do Botafogo. Estou aqui para falar de algo que, sinceramente, me impressionou ainda mais que o jogo. E olha que foi uma das finais mais sensacionais da história da Libertadores.
– Estou aqui, mais rouco que o Pereio, para falar da razão de ser do Botafogo: sua gente. Uma torcida que manteve viva a grandeza do clube nos piores momentos. Na fila de títulos, nos rebaixamentos, nos tempos melancólicos de Marechal Hermes. Porque hoje, dia 2 de dezembro de 2024, parece fácil ser alvinegro, mas quem viveu sabe que não foi. Porque junto com as derrotas, veio o movimento para ridicularizar a torcida. Que cabe em kombi, que torce para bairro, que faz chororô….
– Não estou aqui para negar pesquisas sobre tamanho de torcida, mas tem algo que elas não medem: sentimento. E foi movido por amor e muita confiança que milhares de alvinegros invadiram Buenos Aires. E junto com eles a memória de tanta gente que não está mais aqui, levada por filhos e netos em sinal de gratidão por serem Botafogo.
– O que mais impressionou na Argentina não foi o time. O que o time fez, a gente já sabia que esse time pode fazer. Mas o que fez essa torcida… Espalhem por todos os cantos. A torcida do Botafogo fez uma das maiores e mais lindas invasões da história do futebol: a invasão monumental de Buenos Aires. Botafoguense é sujeito de sorte. Ano passado morreu, mas esse ano não morre – afirmou Rizek.
