A vitória sobre o Red Bull Bragantino na última quarta-feira deixou o Botafogo praticamente certo de que disputará um torneio internacional em 2023. O Glorioso pulou para a oitava colocação e entrou forte na briga por uma vaga na Libertadores, faltando agora quatro rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro.
A reação do Botafogo na segunda metade do Campeonato Brasileiro foi tema de debate no programa “Redação SporTV” desta quinta. O jornalista Ricardo Gonzalez citou o processo de transição pelo qual o clube passou e, mesmo se o time conseguir apenas uma vaga na Copa Sul-Americana, já terá sido uma temporada para ser comemorada.
– Se o Botafogo chegar à Libertadores, será um mérito gigantesco porque essa briga está equilibradíssima. Tem São Paulo, Fortaleza, América-MG… Se conseguir a vaga, é um espetáculo, é feriado para os botafoguenses. Mas se não conseguir e ficar só com a Sul-Americana, também será uma temporada para ser celebrada – analisou Gonzalez, falando sobre as constantes mudanças no time
– Não foram 22 jogadores contratados faltando uma semana para o Brasileiro, mas dois numa semana, depois vem três, aí abre a janela e vem mais cinco, e por aí vai… Futebol não é assim, em alto nível é preciso tempo de maturação. Felizmente, a diretoria do Botafogo teve essa filosofia de entender que agora é que os resultados vão aparecer.
Para o comentarista, o técnico Luís Castro poderá de fato ser cobrado pela torcida só no ano que vem, quando o Botafogo já terá uma espinha dorsal mantida de 2022.
– Ano que vem o Luís Castro poderá e deverá ser cobrado, coisa que não dá para fazer essa ano. No mínimo foi montar uma estrutura de time, uma proposta de jogo com suas alternativas, e teve a temporada de 2022 para avaliar que tipo de reforços ele precisa. Não adianta o torcedor achar que virá um Messi, um Cristiano Ronaldo, um Haaland… – frisou Gonzalez.