O Botafogo fez negociações conturbadas recentemente, o que foi alvo de reclamações até mesmo internas. Em 6 de junho de 2024, o Conselho de Administração da SAF, com o ex-presidente alvinegro Durcesio Mello, aprovou a venda de Luiz Henrique ao Lyon por € 28,5 milhões (hoje R$ 178 milhões), sem informar ao clube social. A informação é do jornal “O Globo” nesta sexta-feira (19/9).
A aprovação consta em ata com a inclusão de antecipação de pagamento de parcelas, inicialmente previstas até 2028, por meio de uma instituição financeira. O valor foi usado por John Textor para ajudar o Lyon, enquanto Luiz Henrique seguiu jogando no Botafogo, onde foi Rei da América, campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro e melhor jogador do mundo.
Na época, o CEO Thairo Arruda, em carta enviada ao clube social, defendeu que “todos os atos societários aperfeiçoados pela Assembleia e o Conselho de Administração foram aprovados sem ressalvas ou votos contrários” e “parte dos atos aparentemente atacados foram essenciais ao rápido êxito desportivo obtido pela SAF Botafogo”. Além disso, sugeriu que as reclamações tinham “pretensões eleitoreiras“.
Contudo, em no início do segundo semestre de 2025, o mesmo Thairo Arruda, em outro documento, esteve para cobrar € 120 milhões (R$ 750 milhões) do Lyon, argumentou que as vendas de Luiz Henrique, Igor Jesus e Jair foram “em condições desfavoráveis, aceitando taxas de transferência materialmente inferiores ao valor de mercado desses jogadores” para envio de valores para a França.
Luiz Henrique acabou vendido definitivamente no início de 2025, ao Zenit, por € 35 milhões (R$ 218,75 milhões), segundo a imprensa.
