O site “GE” trouxe nesta terça-feira (5/12) mais bastidores que ajudam a explicar por que o Botafogo degringolou no Campeonato Brasileiro-2023. Tudo começou na saída de Luís Castro, que tinha proposta do Al-Nassr e esperava ter valorização e renovação salarial no Alvinegro, o que não foi concedido por John Textor.
A partir daí, o clube teve breve período bom com Cláudio Caçapa, mas não se encontrou mais. O primeiro problema foi Bruno Lage, que tentou mudar o estilo de jogo do Botafogo, com Tchê Tchê pelos lados e Gabriel Pires no meio. O técnico português testava Bastos como lateral-direito, por não confiar em Di Placido, mas não chegou a utilizá-lo assim.
Após barrar Tiquinho Soares no dia do jogo contra o Goiás, o treinador acabou demitido. Segundo o “GE”, Rafael liderou um grupo de dez jogadores e os representou em conversas com Textor. O lateral explicou que os atletas não estavam aprovando Lage e “bateu” no peito, garantindo foco no título.
Atualização 13h30: Rafael nega as informações da reportagem.
Contudo, Lucio Flavio entrou e não teve pulso para se impor perante os jogadores. Ele era ignorado em muitas de suas instruções na beira de campo e não durou.
Em derrocada na reta final, o Botafogo teve ainda a omissão dos líderes nas entrevistas. Eles pararam de atender a imprensa – só Danilo Barbosa e Tchê Tchê davam declarações. Após a derrota para o Vasco em São Januário, o polivalente volante reclamou quando chamado.
– Só eu falo, pô – disse Tchê Tchê, que não parou para dar entrevista.
A última tentativa foi com Tiago Nunes, mas com o técnico o time empatou quatro jogos seguidos, encerrando a chance de título.
