Técnico do Botafogo, Paiva diz que torceu pelo PSG por trio de pupilos, faz analogia com Everest e projeta encontro no Super Mundial: ‘Preocupa’

Técnico do Botafogo, Paiva diz que torceu pelo PSG por trio de pupilos, faz analogia com Everest e projeta encontro no Super Mundial: ‘Preocupa’
Reprodução/GE

Enquanto o PSG metia 5 a 0 na Inter de Milão e conquistava a Liga dos Campeões pela primeira vez, o Botafogo pegava a ponte aérea e viajava para São Paulo para enfrentar o Santos. O clube francês será o segundo adversário do Glorioso no Super Mundial de Clubes, dia 19 de junho, em Los Angeles, e o técnico Renato Paiva foi só elogios ao time dirigido pelo espanhol Luis Enrique.

Paiva, em especial, admitiu que torceu pelo PSG na decisão em Munique, citando três atletas que já trabalharam com ele, dois em Portugal e um no Equador.

– Estávamos voando para cá, não tive a oportunidade de ver o jogo, mas de fato é um resultado absolutamente anormal, porque é a final de uma competição destas. Estou imensamente feliz pelos três meninos com quem trabalhei, Gonçalo Ramos, João Neves e o Pacho, que nós lançamos no Del Valle quando ele ainda não jogava. Fiquei muito feliz, não posso esconder que torcia muito para que o PSG ganhasse – disse Paiva, ressaltando o trabalho de Luis Enrique:

– Enquanto treinador e apreciador de futebol, e ainda mais dando muito peso àquilo que é um coletivo e a definição de equipe, acho que é uma história muito bonita deste PSG, quando durante anos e anos tentou acumular jogadores muito importantes e pesados, com nome, e há esta mudança de paradigma que o Luís Campos e o Luis Enrique geraram, ver meninos de 19 anos fazerem gols na final da Champions, olhar para a base, olhar para contratações que ninguém conhece.

– Isso é o que, enquanto treinador do Botafogo e futuro adversário, é que me preocupa. Não só a qualidade deles, não só a contundência deles, a qualidade individual, mas acima de tudo, como eu já tinha dito no SportTV durante esta semana, vamos encontrar no nosso grupo duas definições claríssimas do que é uma equipe de futebol, que é o PSG e é o Atlético de Madrid do Simeone, que já é há muito tempo uma verdadeira equipe – continuou.

O treinador alvinegro encerrou fazendo uma analogia com o Everest.

– Tenho muito respeito pelos coletivos, tento que a minha equipe seja coletiva, tento que a minha equipe coletiva promova as individualidades. Portanto, como eu disse, é uma montanha muito grande para subirmos, mas também como eu já disse, alguém subiu o Everest um dia quando se pensava que era impossível, e nós vamos atrás disso – falou o treinador alvinegro.

Fonte: Redação FogãoNET e UOL Esporte

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