Técnico do Cuiabá destaca ‘plano estratégico’ e exalta Botafogo: ‘Um gigante adormecido. Com Luís Castro, vai voltar ao patamar que merece’

António Oliveira, técnico do Cuiabá
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Técnico do Cuiabá, António Oliveira bateu na tecla da importância do plano estratégico para seu time ter vencido o Botafogo por 2 a 0, nesta terça-feira (1/11), no Estádio Nilton Santos, pela 35ª rodada Campeonato Brasileiro. Ele destacou a importância do resultado e ressaltou a qualidade do time alvinegro.

Todas as vitórias são importantes, em qualquer momento que elas possam surgir. É de fato uma vitória contra uma equipe de qualidade, recheada de bons valores, muito bem orientada pelo Luís (Castro). Muito orgulhoso daquilo que meus jogadores acabaram por fazer, trabalharam bem, seguiram à risca aquilo que era o plano estratégico para o jogo. Quando isso acontece, estamos felizes. Mas é fato que o objetivo ainda não está alcançado. São três pontos importantes, mas não são suficientes para atingir o objetivo de manter esse clube na elite do futebol brasileiro – explicou, em entrevista coletiva.

O treinador contou como preparou a equipe para enfrentar o Botafogo.

É evidente que, quando as estratégias que preparamos para os jogos vão bem, parece que somos os “Guardiolas” e “Klopps” da vida. Nós percebemos isso no futebol, vamos da euforia à frustração em momentos. É muito apaixonante estar no futebol brasileiro, não é para todos. É talvez o campeonato mais difícil do mundo. A qualidade individual do Botafogo foi melhorando ao longo do campeonato. Eu dizia que sem ovos não se fazem omeletes, esses jogadores são melhores que os outros. É uma equipe nova em relação à que enfrentamos no primeiro turno, tirando Gatito, Cuesta e Lucas Fernandes. A partir do momento que começou a ter jogadores de mais qualidade, disparou. Futebol não tem milagres. Percebemos que muito do jogo do Botafogo era pelo lado esquerdo, com Jeffinho e Marçal. Tentamos neutralizar através dos duelos Joaquim x Jeffinho e Cafú x Marçal – detalhou.

Percebemos a importância do Tchê Tchê e do Gabriel Pires no último passe, então tentamos sempre fechar a bola para não dar tempo e espaço. Tiramos a construção pelo Cuesta e controlamos a situação de permuta entre Tiquinho e Júnior Santos. Tivemos problemas na primeira parte, conseguimos retificar no intervalo. Quando a estratégia sai quase perfeita, sentimos o mundo aos nossos pés, mas vamos de oito a 80 num ápice. Precisamos continuar trabalhando e solucionar os problemas com mais vitórias – prosseguiu.

António Oliveira ainda rasgou elogios ao Botafogo e projetou o time no topo do futebol brasileiro em breve.

Nesta altura, é a nossa força máxima. Perdemos jogadores importantíssimos para a nossa equipe, nosso clube não é o Botafogo, o Flamengo ou o Palmeiras, que põe outro e é da mesma qualidade. Nós sentimos quando perdemos jogadores importantes. Quem não tem cão caça gato. Em confrontos contra equipes superiores tentamos através da estratégia. Quem tem menos recursos a estratégia é determinante para conseguirmos conquistar pontos contra equipes superiores. Foi o que aconteceu hoje. Mas não retira em nada a qualidade desta equipe (Botafogo), do seu treinador, dos seus jogadores, da sua torcida, do clube enorme, o Botafogo, um gigante adormecido, mas com as pessoas à frente, principalmente o treinador, vai se colocar o Botafogo no patamar que é exigido e merece – completou.

Fonte: Redação FogãoNET

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