Até Rogério Ceni se espantou e se surpreendeu com a marcação de pênalti para o Grêmio no empate em 1 a 1 com o Botafogo, nesta quarta-feira, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. Ao falar da derrota do Bahia para o Vasco, o técnico citou o lance do outro jogo e fez críticas ao VAR do futebol nacional.
– Eu acho que o jogo é definido nisso, nesses detalhes, que nos lances contra nós foi chamado VAR até em lances que não tinha nem necessidade de chamar, que era o caso do Sanabria, e nos lances que poderiam ser usados da mesma maneira, do mesmo critério que foi dado à expulsão do Jean Lucas, poderia ser feito no lance do Cauan (Barros), se não me engano, com o Juba, e no lance do David com o Gilberto. E aí não é nem chamado VAR, não é nem verificada a imagem, nada. Então a gente vê a diferença entre o direcionamento que o cara que está lá em cima no ar-condicionado, não vou nem falar tanto do árbitro, mas o cara lá em cima do ar-condicionado, ele dá a direção que ele quer no jogo – iniciou Rogério Ceni.
– Eu vi agora a imagem do lance do jogo do Grêmio com o Botafogo, o pênalti que foi dado, é impressionante. Assim, não há um critério, não há um padrão, e aí você define o jogo. O jogo que está equilibrado é um jogo difícil, o Vasco precisando sair da situação incômoda, a gente precisando chegar entre os primeiros no bloco de cima, e o jogo é definido por o cara que está no ar-condicionado, do VAR ele chama para o lance que ele quer, escolhe o lance, determina uma expulsão que muda todo o encaminhamento que o jogo demonstrava até aquele momento – reclamou o treinador.
A lambança do jogo do Botafogo, com marcação de pênalti de Matheus Martins com imagens nada claras, foi protagonizada pelo árbitro Lucas Paulo Torezin (PR) e pelo VAR Ilbert Estevam da Silva (SP).
