– Então vamos falar de 2024, vamos falar de 2024!
Foi assim, sorrindo, que o técnico Artur Jorge reagiu a uma pergunta sobre o quase “déjà vu” que o Botafogo sofreu do Palmeiras na noite desta quarta-feira (21/8). O Glorioso vencia o jogo por 2 a 0 até os 41 minutos do segundo tempo, levou dois gols, mais um anulado nos acréscimos após revisão do VAR e uma bola na trave no último lance.
O empate em 2 a 2 no Allianz Parque serviu ao Botafogo, que avançou para as quartas de final da Libertadores-2024 com o placar agregado de 4 a 3. Artur Jorge preferiu valorizar a atitude dos jogadores numa partida que já se anunciava complicada.
– Pensamos no dia de hoje. Hoje era um jogo que teríamos que estar preparados para competir. Não deixamos ninguém desiludido com o que prometemos. Sempre dissemos que viríamos para cá disputar o jogo e ganhar. Era uma vantagem importante que trazíamos do Rio, mas que não era suficiente para relaxarmos. Essa foi a atitude que tivemos, que valoriza ainda mais o que conseguimos – afirmou Artur Jorge.
A pressão que o Botafogo sofreu nos minutos finais será analisada com frieza pelo treinador alvinegro. Mas o técnico já enumerou algumas razões para que o Palmeiras conseguisse reagir.
– Numa análise muito fria ainda, não vi tudo o que queria fazer, tivemos dificuldade em controlar o jogo direto do adversário e os encurtamentos dos atacantes, que não saíram da nossa linha defensiva. Recuamos demasiadamente a nossa linha para que a bola chegasse mais diretamente à nossa área. De forma geral, isso aconteceu com alguma regularidade. Mas o 2 a 2 serviu para nós, se tivesse o Palmeiras feito o gol nos levaria às penalidades, não nos afastava de rigorosamente nada. Mas temos que pensar que isso não pode acontecer. Acontece aqui, na Champions, em qualquer campeonato, temos que estar preparados. Tivemos aqui um exemplo de que em cinco minutos, às vezes, jogamos por terra um esforço de 180 – disse.
