Titular no amistoso com o Cruzeiro e no jogo-treino com o Novorizontino, Santiago Rodríguez começou no banco de reservas e entrou no decorrer do empate em 0 a 0 do Botafogo com o Palmeiras, neste domingo (30/3), no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. O técnico Renato Paiva explicou a escolha e rasgou elogios ao meia uruguaio.
– Temos duas formas de ver o jogo sempre: o nosso modelo, como treinamos; e a forma estratégia, em que se faz alterações pontuais em função do adversário, do contexto, do campo, da classificação etc. Minha responsabilidade enquanto treinador é colocar os melhores, os que nos dão mais garantias. Nesse momento, este onze era o que me dava mais garantias. Santi é um jogador de imenso talento, mais uma grande contratação do scout, vem de liga diferente, precisa de tempo para se adaptar, vai ganhar em competição e em treinos. Ainda não foi o suficiente para dar resposta para jogo dessa dimensão, desse tamanho – contou.
– Mas depois entrou, entrou bem, fez aquilo que eu lhe pedi. Mas, de início, era o melhor onze para entrar neste jogo, foi o onze que eu encontrei, porque foi aquele durante todo este tempo, em especial durante a semana de preparação, que me deu mais garantias em questões técnico-táticas e também questões físicas. Também questões físicas, porque convém perceber que, como já tinha dito, o Botafogo não tendo competição, a parte física acaba por sentir – ponderou Renato Paiva.
Patrick de Paula permaneceu como titular no meio-campo, com Artur e Savarino sendo os jogadores abertos pelas pontas.