“Nunca foi lixo o Botafogo e nem nunca será. Respeito. O Botafogo é uma instituição de prestígio. Fama esvai-se, mas o prestígio continua. Vamos continuar defendendo o prestígio do Botafogo”. O desabafo de Luís Castro após a vitória alvinegra por 3 a 0 sobre o Corinthians foi debatido no programa “Redação SporTV” desta sexta-feira.
O apresentador Marcelo Barreto contextualizou a declaração.
– Esse recado tem endereço, é para um ex-companheiro nosso no SporTV, Arnaldo Ribeiro, que usou essa expressão. Que pegou muito mal, teve uma reação de ofensa. O Arnaldo de certa forma queria elogiar o Luís Castro, dizer que a posição foi correta para o jogo. Mas veio o uso da expressão – explicou Barreto.
– Foi em uma live, no Botafogo x São Paulo, em que ele disse que o Luís Castro “sabia que o time era um lixo e jogava de uma maneira”. Dizer que é um lixo, entra a história do clube, a torcida… As lives, essa história de internet, às vezes ultrapassam limite. Pode falar que é fraco, frágil, tem problemas. Nas nesse mundo imediatista das redes, de bateu levou, pegou mal. E você faz trabalho psicológico que visa superar. Não tinha negócio de treinadores pregarem frases no vestiário? Pode usar de elemento de motivação. Lixo repercute na torcida, estamos sujeitos a esse tipo de coisa – declarou o historiador Luiz Antônio Simas.
Relembre a frase de Arnaldo Ribeiro após Botafogo 2 x 1 São Paulo.
– Rogério (Ceni) pôs um time mais ofensivo com as alterações no segundo tempo, ficou atacando com cinco ou seis. E o Luís Castro “dane-se”, ouvindo vaias, “vamos jogar atrás, não vamos errar”. É curioso um treinador que percebe que o time dele é um lixo e mesmo em casa sabe um ponto é diferente de zero. É o caso do Luís Castro. Todas as vezes que jogou com o São Paulo acabou com os três jogos, porque o São Paulo é um time ridiculamente previsível e o técnico tem a soberba da derrota – disse Arnaldo, na ocasião.