O Botafogo foi forte no mercado no fim da primeira janela e terminou a primeira “etapa” da Era John Textor com 12 contratações e cerca de R$ 61 milhões gastos. Mas o torcedor alvinegro pode esperar mais para a frente, segundo o comentarista Renato Rodrigues, da ESPN.
Segundo ele, o dinheiro gasto até agora não representa muito na realidade financeira que o Botafogo terá com a SAF, e os reforços até agora trazidos são tidos como “emergenciais”, para que o Botafogo não corra riscos de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
– Olhando para esses reforços, o Textor faz um investimento de urgência, porque o Botafogo sem esses reforços era um time que iria brigar para não cair ou seria rebaixado. São investimentos acessíveis. Sessenta e poucos milhões de reais para o futebol hoje em dia não é muita coisa. A maioria desses reforços vejo como apostas, são atletas com teto de desenvolvimento e que o Botafogo enxerga que num contexto coletivo ajustado irão crescer – analisou Renato, durante o “Sportscenter”.
– O Botafogo não está montando uma seleção, mas sim um time coletivo. Talvez, conseguindo uma vaga numa Sul-Americana, ou ate uma situação melhor de Libertadores, aí investirá mais ano que vem – continuou.
Fã do trabalho de Luís Castro, Renato Rodrigues deu razão à empolgação da torcida com os reforços contratados, apesar da estreia ruim no Campeonato Brasileiro no último domingo, e pediu paciência.
– Torcedor tem que ficar empolgado, porque se o Luís Castro conseguir executar o que ele está acostumado a executar na carreira, esses jogadores irão melhorar, serão mais do que são hoje. Temos que ter paciência e ver como será o desenrolar disso tudo. Vai ser um processo complicado no início, é praticamente tudo novo – ressaltou.