Torcedor do Grêmio que comemorou gol sobre PSG com jogadores do Botafogo conta detalhes: ‘Foi emoção. Pulei como se fosse final de Copa do Mundo’

Torcedor do Grêmio que comemorou gol sobre PSG com jogadores do Botafogo conta detalhes: ‘Foi emoção. Pulei como se fosse final de Copa do Mundo’
Reprodução/CazéTV

A cena de Igor Jesus com os braços abertos em frente à torcida do Botafogo no Rose Bowl, no gol da vitória sobre o PSG pela Copa do Mundo de Clubes, não vai sair da cabeça do torcedor alvinegro. Mas, na festa, um torcedor do Grêmio acabou se destacando, conseguindo abraçar os jogadores alvinegros na comemoração.

Joel Santos, de 35 anos, subiu em uma placa eletrônica para abraçar Igor Jesus, Gregore e Cuiabano, conseguindo furar o bloqueio de seguranças. Usando uma camisa de Geromel, o gremista conversou com a “ESPN” e deu detalhes do que aconteceu.

Da placa até a arquibancada tinha um bandeirão. Estava com quatro bancos de diferença. Tive que correr até lá. Tinha dois seguranças e eles seguraram dois torcedores. Não tinha um outro. É como se tivessem aberto espaço para eu subir. Não tinha outro para me segurar. Não pensei duas vezes. Corri, fui pulando os bancos e abracei como se fosse final de Copa do Mundo – contou Joel.

Foi a emoção. Primeiro que era um gol que eu não esperava que acontecesse. Foi um gol tão inesperado, tanta emoção, que, hora que vi subindo, falei: “Vou comemorar junto. Vou fazer parte desse momento”. Mas também tem aquela coisa de: “Estou com minha camisa do Grêmio e vou representar meu time aqui”. Vou dizer que o Grêmio está em todo lugar também. Foi uma mescla. Só corri até ele (Igor Jesus). Foi tanta emoção que quis fazer parte também – continuou.

Foi só grito. Estavam Igor Jesus, Gregore, e reconheci o Cuiabano pelo cabelo, porque ele foi jogador do Grêmio, deu tempo de falar: “É o Grêmio, é o Grêmio”. Mas acho que na euforia ele não entendeu muito bem – brincou.

Joel mora em San Diego, na Califórnia, e foi até o Rose Bowl de carro, numa viagem de cerca de duas horas. Ele contou que compriu o ingresso na última semana, tendo decidido ir para a partida na última hora.

Foi o único jogo que fui [no Mundial] até o momento. Comprei o ingresso e viajei para isso. Fui com a camisa do Grêmio para representar. Não era meu time, mas não tinha camisa do Botafogo. Tenho um primo botafoguense, então também falei que ia representá-lo lá no momento mais importante, mas o PSG é o atual campeão da Champions League. Se eu falar que fui só para ver o Botafogo, estarei mentindo – disse Joel.

Eu estava cantando bastante. Tem algumas músicas da torcida que são parecidas com a do Grêmio. Muda a letra, mas eu estava cantando, vibrando, filmando e torcendo mesmo. Nunca fui de ir para o estádio e ficar sentado quieto, sempre gostei de torcer muito. Estava torcendo mesmo. As pessoas que não entendem muito como torcemos talvez se incomodaram, mas não me importei muito – continuou.

Fiz bastante amizade [com botafoguenses]. [Me recepcionaram] muito bem. Falaram que o Grêmio era bem-vindo. Não tive nenhum problema, todo mundo me abraçando, viram que eu estava torcendo também para o Botafogo também. Conversei com muita gente – completou.

Pé-quente, o torcedor gremista pretende continuar acompanhando o Botafogo na Copa do Mundo de Clubes. O Glorioso volta a jogar no Rose Bowl na próxima segunda-feira, às 16h (de Brasília), contra o Atlético de Madrid, podendo perder por até dois gols de diferença para se classificar para as oitavas de final.

Fonte: Redação FogãoNET e ESPN

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