A 1ª Comissão Disciplinar do STJD puniu o Botafogo com multa de R$ 80 mil por conta de “bonecos enforcados” de Ednaldo Rodrigues e Leila Pereira, presidentes de CBF e Palmeiras, respectivamente, pendurados antes do jogo contra o Palmeiras, em julho, pelo Campeonato Brasileiro, do lado de fora do Estádio Nilton Santos.
O Botafogo levou a julgamento um ofício da Polícia Militar que identificou Vinicius de Souza Silvestre, membro da organizada Fúria Jovem, como autor da ação. A PM encaminhou o caso ao Ministério Público. O torcedor e a organizada estão banidos dos estádios, segundo a defesa alvinegra.
O julgamento contou também com o depoimento de Diego Ferreira, major da PM e chefe do setor de inteligência do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe), que relatou que o Botafogo ajudou na identificação dos autores e que os bonecos foram retirados rapidamente pelos policiais.
O relator William Figueiredo elogiou a atitude do Botafogo após o episódio, dizendo que o clube nada poderia fazer além, e rejeitou punir o Alvinegro com a perda de mandos de campo, pedindo a multa de R$ 80 mil, o que foi seguido pelos demais membros. Funcionou na defesa do Botafogo o gerente jurídico do clube, André Alves.
Em relação ao caso do gandula que foi expulso na partida contra o Palmeiras e denunciado pelo STJD, o Botafogo foi absolvido e o gandula acabou suspenso em 30 dias.