Variação, sistema de Jorge Jesus no Flamengo e experiência: comentaristas revelam expectativa por Bruno Lage no Botafogo

Variação, sistema de Jorge Jesus no Flamengo e experiência: comentaristas revelam expectativa por Bruno Lage no Botafogo
Divulgação/Wolverhampton

O acerto de Bruno Lage com o Botafogo para substituir Luís Castro agitou a imprensa brasileira nesta sexta-feira (7/7). O português comandou Benfica e Wolverhampton com destaque, e o comentarista Marcelo Raed viu semelhanças do jeito de jogar de Lage com o Flamengo de Jorge Jesus, campeão da Libertadores e do Brasileiro de 2019.

Desde da notícia eu procurei jogos dele dirigindo Benfica e Wolverhampton, é um treinador que modifica bastante a estrutura do seu time de acordo com as peças que tem, mas no primeiro ano pelo Benfica, que foi seu grande ano, ele jogava numa estrutura muito parecida com a que Jorge Jesus usava no Flamengo, um 4-1-3-2 – explicou Raed durante o “Troca de Passes”, continuando:

O Gabriel Pires, inclusive, era um dos principais jogadores daquele time, fazendo o papel do Gerson no Flamengo do Jesus, e tinha o protagonismo de um segundo atacante por dentro que na época era o João Félix, e o Botafogo não tem esse segundo atacante na frente (Eduardo?). Os zagueiros do Benfica faziam uma linha muito alta, colocando pressão nos adversários, e os zagueiros do Botafogo não têm essa característica, pelo menos o Victor Cuesta não tem. Vamos ver como ele vai se encaixar no Botafogo.

Outro comentarista na mesa, Ricardo Gonzalez elogiou a escolha do Botafogo.

A expectativa é a melhor possível, porque estamos falando de um treinador com mais experiência que o (Cláudio) Caçapa (interino) e de um Botafogo que está numa posição confortável no primeiro lugar. Não há nenhum indício de que o Lage seja um técnico de um esquema só. Acho interessante essa agilidade do Botafogo. O Atlético-MG teve interesse, não acertou e agora ele acerta. Isso é um indício muito claro de que quem vem de fora olha diferente para um clube SAF em relação a um clube associativo, que troca treinador a toda hora. O Botafogo hoje dá muito mais segurança para os treinadores trabalharem – afirmou Gonzalez, ponderando, no entanto, que Lage chega “pressionado”.

O Lage chega com um pouco de pressão, não que o Botafogo tenha que ser campeão brasileiro, é um treinador estrangeiro, que precisa se adaptar o futebol brasileiro, conhecer o elenco, mas o clube precisa, pela posição da tabela, ir à Libertadores. Acho que ele precisa mostrar e vai mostrar isso, porque por onde passou mostrou trabalho. Chegar em 10º lugar na Premier League com o Wolverhmapton é muita coisa – completou.

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Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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