Após pouco mais de dois meses da proposta não vinculante, o Botafogo anunciou nesta quinta-feira a venda de 90% da SAF do clube para John Textor. Em meio ao complicado processo, o Glorioso viu seu elenco enfraquecido no Campeonato Carioca, com resultados ruins após a demissão de Enderson Moreira. No entanto, o processo foi conduzido da forma como deveria, segundo o jornalista Rodrigo Capelo.
– É um processo demorado. Diria que, para um negócio anunciado no fim de dezembro, assinar agora no início de março não está atrasado, está dentro do prazo contratual de 120 dias. Está tudo correndo dentro do que se espera num negócio desse tamanho. É a venda do futebol do Botafogo, não poderia ter sido feito de uma forma atabalhoada – explicou Capelo, durante o “Redação SporTV”.
Agora, o Botafogo deve acelerar seu planejamento no futebol. Nos próximos dias, chega o primeiro aporte de R$ 100 milhões e é esperada a chegada de reforços e a oficialização da contratação do técnico Luís Castro, atualmente ainda vinculado ao Al-Duhail, do Qatar.
– É de se esperar que uma parte desse R$ 100 milhões seja usada para a rescisão do Luís Castro (a multa é de cerca de R$ 6 milhões), com isso o John Textor estrutura a comissão e aí vai ter a contratação de jogadores. Conciliar a ansiedade dos torcedores com todos esses trâmites burocráticos é muito difícil no futebol – completou Rodrigo Capelo, especializado em negócios do esporte.