O Botafogo planeja ter um novo CT, mas ainda aguarda a Prefeitura do Rio de Janeiro liberar o terreno. Em entrevista ao canal do Anderson Motta, o vice-presidente gera Vinicius Assumpção contou os planos do clube para o centro de treinamento.
– Tem um terreno em vista, sendo conversado. O Lonier depende muito disso também. Esse terreno é grande, mas vai botar base junto com profissional? Tem concepção que acha que isso é importante, tem gente que acha que não é fundamental. Eu, pela pouca experiência que tenho, acho importante fazer um processo coletivo, setorizado. Mas o CT é muito próximo ao outro da base, se for feito. Está tendo investimento no Lonier, obras, de instalações, o prédio principal já tem uma série de mudanças. Há uma busca por CT da base bem potente, um dos maiores do Brasil. Aí é uma estratégia da SAF (ter o profissional junto), dependendo do tamanho do terreno. Se for este que estão olhando, de repente cabe tudo lá. Mas tem que ser ver e a SAF quer tudo junto ou separar – disse Vinicius, que acredita que há possibilidade da liberação do terreno ainda em 2024.
– Pode. O diálogo está sendo feito para isso. O prefeito (Eduardo Paes) tem demonstrado bastante carinho com as nossas reivindicações – frisou.
E o CT Lonier? O local onde os profissionais do Botafogo treinam hoje pertencem aos irmãos Moreira Salles. Vinicius Assumpção acredita que pode haver uma composição.
– Os irmãos Moreira Salles são botafoguenses de primeira linha, grandes botafoguenses, ajudaram muito o Botafogo. Compraram o Lonier para passar para o Botafogo, colocaram condições pequenas que não foram cumpridas, mas não estou culpando as antigas gestões porque com o caixa o cara tinha que escolher se ia pagar a água ou a luz. Fizeram uma ação porque queriam ter CT de base. Na visão deles, e eu concordo, a base do Botafogo precisa ser muito bem tratada. Não no sentido de negócios, mas de formação, criar um colégio. Não basta formar jogadores, a grande maioria é descartada no processo, temos que criar cidadãos, um futuro homem de caráter. Não só um jogador, mas atletas, no sentido de entender a sociedade e a bolha em que vive. Os irmãos têm isso de ideia, se a SAF for no mesmo caminho, eles vão ajudar. Eles querem que trabalho seja feito de forma profissional, formação de atletas, e que no futuro o rapaz, se não for jogador, vá ter uma profissão. Essa concepção é fantástica. Torço para que um dia virem sócios da SAF, porque são grandes botafoguenses – completou.