O Botafogo teve uma importante reunião do Conselho Deliberativo na última terça-feira (14/10), na qual o CEO da SAF, Thairo Arruda, prestou esclarecimentos sobre a situação financeira. Vice-presidente do órgão, João Paulo Menna Barreto fez uma avaliação positiva.
– O clube está com o fluxo de caixa garantido para 2025 e 2026, pendente apenas os valores disponíveis para investimento e planejamento da temporada de 2026, mas não há problema de fluxo de caixa para pagamento de funcionário, de jogador, para a parte associativa, para pagamentos dos acordos assumidos com a receita – afirmou João Paulo Menna Barreto, à Rádio Itatiaia.
– Agora, “o time será competitivo em 2026?”. Aí, necessitamos do investimento de mais ou menos R$ 350 milhões. Isso dito pelo Thairo (Arruda), mas isso já não é questão de fluxo de caixa. Isso é planejamento. É outra conversa – ponderou.
O dirigente admitiu que o Botafogo ainda aguarda o desenrolar dos fatos da Eagle Football Holdings.
– A questão emergencial, em tese, está superada. Temos uma disputa societária. Um desentendimento entre John Textor e a Eagle, que precisa ser resolvido entre eles. São nossos sócios, e o que o associativo pode fazer é ajudar, tentar intermediar, colaborar e dar meios com segurança para que cheguem a esse acordo – explicou.
– O papel do clube social, nesse momento, é tocado pelo João Paulo Magalhães Lins, que é o presidente do clube. Ele tem mantido o contato permanente com a Ares e com o John (Textor) para poder buscar o entendimento entre eles e ajudar no que for possível. A nossa opção principal, ou única opção, é a paz. É o acordo para que o Botafogo possa retomar sua normalidade – finalizou.