Esposa de Tchê Tchê, Cláudia conheceu o Estádio Nilton Santos e deu entrevista ao canal “Botafogo Nela”. Ela contou os bastidores do acerto com o Glorioso e que houve uma coincidência com o filho Rhavier.
– Sinceramente, ele (Tchê Tchê) contou a história e realmente passa muito pelo nosso filho. Ele ouvia muito o hino do Botafogo. Ouve muitos hinos, mas gosta muito do Botafogo, é o preferido dele, ouve em versão meio de funk. Apareceu a proposta, ele já ouvia, pensamos “será que tem algo a ver? É um sinal?” Depois a história esfriou, houve outras propostas, mas a questão do Botafogo ficou na minha cabeça. Para ele não, porque tinha contrato com o Atlético-MG, talvez para o futuro. Aconteceu tudo muito rápido. Realmente ficou na minha cabeça. Tenho outras amigos que passaram por aqui, falam superbem, que a torcida é carinhosa. Ficamos animados – afirmou Cláudia.
Casada com Tchê Tchê há dez anos, ela está sempre ao lado do jogador para apoiar e ajudar.
– As pessoas não veem o outro lado do futebol, eles saem de casa muito cedo, com 13, 14 anos, ficam longe dos pais, há cobrança, tem que estar na melhor forma. É uma mudança rápida de vida. Somos do mesmo bairro, do nada ele estava no Palmeiras, chegou superbem, teve ano maravilhoso. Às a vezes estrutura não é compatível, há medo, cobrança, o próprio jogador se cobra muito, se pune pelo erro que comete. Temos que estar sempre preparados para apoiar um ao outro – disse Cláudia, que revelou um lado perfeccionista do marido.
– Ele faz um jogo excelente, mas se comete um erro bobo remói aquilo, não vai falar só das coisas boas. Fica “caramba, como errei”. Tem melhorado isso, com o tempo e amadurecimento. Tudo aconteceu muito rápido. Já consegue lidar melhor. Mas odeia errar, odeia perder, é perfeccionista, muito competitivo – finalizou.