Fisiologista do Botafogo, Rodrigo Saar fala sobre os procedimentos iniciais de testes e avaliações no inicio da temporada alvinegra. Trabalho integrado para ofertar o maior números de dados possíveis para comissão técnica.
– É importante ressaltar que, com a chegada dos atletas para a fisiologia, os atletas contam com o serviço completo do profissional, não só de tecnologia e de rigor científico, mas também da questão humana também. Todos os profissionais da primeira equipe estão aqui dando o serviço de avaliação, avaliação de controle de carga, para fazer o melhor para o Botafogo. Nisso, a gente pega os atletas, a gente divide em avaliações de força, avaliações bioquímicas, para a gente poder traçar o perfil do atleta, para ver como o atleta pode se comparar ao padrão Botafogo que a gente exige – afirmou o fisiologista.
– Caso esteja fugindo um pouquinho, a gente tem informação e dados objetivos para alimentar fisioterapia e preparação física, para atacar as necessidades, os déficits que por ventura apareçam. Também ter um valor de repouso do atleta é importante, porque a gente vai começar a analisar as informações pós-jogo e ter essa informação dele, entre aspas, zerado, descansado, comparar com o pós-jogo, a gente poder dizer para a comissão técnica o quão danoso foi a carga de jogo, para a comissão poder, num futuro, modular a carga – acrescentou.
– A entrega de qualidade da fisiologia tem que ter o rigor científico, ela tem que ter celeridade, para que a gente consiga realmente avaliar. A gente não avalia por avaliar. Toda avaliação nossa tem um porquê por trás, e esse porquê está em fornecer para a comissão técnica a informação de melhor qualidade. Conseguir entregar com celeridade, a gente consegue, vamos chamar assim, ganhar tempo caso algo esteja fugindo, a gente detecta, a gente consegue detectar antes e consegue atacar o mais breve possível com a comissão- finalizou Rodrigo Saar.
Imagens: Romulo Miranda
Edição: Romulo Miranda
Produção: Marcos Silva