Lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira, Vitinho é bastante elogiado pela parte defensiva e ouve algumas críticas pela fase ofensiva. Consciente, o jogador é o primeiro a se cobrar e a realizar mais treinos para evoluir.
– Eu me cobro, eu me cobro bastante, às vezes eu acho que me cobro até mais do que eu deveria, sabe. Às vezes eu poderia deixar fluir um pouco mais. Eu sou um cara que acaba os treinos eu quero ficar treinando, eu quero ficar lá cruzando. E às vezes eu não posso, por causa dos jogos, do número de jogos no Brasil, eu não tenho tempo pra isso. E os treinadores às vezes não deixam, falam que eu tenho que parar. Mas eu sou um cara que me cobra bastante, assim, sabe. Não só a parte de cruzamento, mas mesmo a parte defensiva que as pessoas falam, ali também eu quero melhorar. Eu sou um cara que gosta de aprender, eu sou um cara que gosta de evoluir. Então, eu estou sempre ali me cobrando para melhorar. Eu entendo a torcida, não tenho nada contra eles. Eu super entendo a cobrança, a cobrança vale – afirmou Vitinho, à CazéTV, antes de Bolívia x Brasil, na terça-feira (9/11), pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O lateral tem a oportunidade de trabalhar com dois técnicos da mesma família: Davide Ancelotti no Botafogo e Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira.
– Acho que no lado pessoal, assim, são bem parecidos, são bem tranquilos com o dia a dia. O Davide é um pouco mais ativo, mas são bem semelhantes, em algumas formas. Algumas coisas que a gente faz no treino o Davide também usa lá no Botafogo. E estar aqui com o coach Ancelotti pai é gratificante, é um dos maiores da história do futebol. Ele foi o treinador do mais alto nível nos clubes e agora na Seleção Brasileira. Então eu estou aqui, sou um cara que gosta de escutar, que gosta de aprender, sabe. Então qualquer coisa que ele fale, não só ele, mas toda a comissão, eu presto bem atenção. Porque eu estou aqui pra aprender também, sabe. Eu estou na Seleção Brasileira, na maior camisa de seleções do mundo, e eu estou com os melhores jogadores. Então eu vim aqui para aprender, eu vim aqui pra agregar à Seleção Brasileira, mas muito mais para aprender com eles. E eu lembro que eu tenho que sair daqui melhor do que eu cheguei, sabe. Então é gratificante, a gratidão é muita, porque treinar com o pai, treinar com o filho no Botafogo é sorte. Eu fico feliz por tê-los aqui, sendo meus treinadores. Espero aprender muito com eles – finalizou.
