Vitória do Botafogo sobre o Santos no Brasileirão-2022 está entre jogos com suspeita de manipulação, aponta investigação do MP

Vitória do Botafogo sobre o Santos no Brasileirão-2022 está entre jogos com suspeita de manipulação, aponta investigação do MP
Vitor Silva/Botafogo

A vitória do Botafogo sobre o Santos por 3 a 0 no Campeonato Brasileiro de 2022, dia 10 de novembro, no Estádio Nilton Santos, está numa lista de seis jogos da Série A apontados com suspeita de manipulação de resultados, após investigações do MP-GO na operação chamada “Penalidade Máxima II“.

Nesta partida em específico, um atleta é apontado como alvo da quadrilha de manipulação de resultados no esquema de apostas esportivas, aliciado para receber cartão vermelho durante o jogo. O zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, foi expulso após o apito final, por reclamação contra a arbitragem, o que não conta nos sites de aposta.

Mais quatro jogos foram revelados como alvos da quadrilha: Santos 1 x 1 Avaí (jogador do Santos aliciado a receber cartão amarelo), Red Bull Bragantino 1 x 4 América-MG (jogador do Bragantino aliciado a receber amarelo), Goiás 1 x 0 Juventude (dois atletas do Juventude aliciados a receber amarelo) e Cuiabá 1 x 1 Palmeiras (mesmo caso, envolvendo um jogador do Cuiabá).

Segundo o G1, o nome de quatro jogadores que foram alvos da Operação Penalidade Máxima II já foram divulgados: Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino) e Gabriel Tota (Juventude). Há outros nomes que ainda não foram revelados pelo MPGO.

Ao longo desta terça-feira estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de 6 estados: Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana de Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

O MP contou com o apoio do MPGO, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e apurou que os jogadores recebiam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que realizassem ações específicas durante as partidas.

Fonte: Redação FogãoNET, GE e G1

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