Diretor de “Ainda Estou Aqui“, filme brasileiro com três indicações ao Oscar, Walter Salles contou como recebeu a notícia e qual foi a sua reação. Ser torcedor do Botafogo influenciou, como contou em entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (24/1).
– Olha, em primeiro lugar, como a Nanda (Fernanda Torres), eu sou meio cético, então eu não acompanho essas coisas ao vivo. Aliás, em 98, 99, com dona Fernanda (Montenegro), no Central do Brasil, a gente acompanhou juntos. E foi muito emocionante, mas foi uma tortura também, sabe? Resolvemos não ver. Eu sou cético, porque eu sou botafoguense, então eu sempre acredito que alguma coisa pode não dar certo. Mas as pessoas foram ligando e minha filha, eu ouvi quando ela berrou, e aí ela berrou mais de uma vez, era um bom sinal – iniciou.
– Os primeiros dois (gritos), aquilo me tranquilizou, porque eu queria muito que a indicação da Nanda saísse, por quão incrível que ela é, pelo fato dela ter se doado tanto para esse filme, sabe? Uma indicação que era extraordinariamente merecida, mas podia não acontecer. Então, por essa, eu estava torcendo muito. A terceira indicação foi incrível, porque ela foi inesperada. Eu sei que alguns sites muito respeitados, tinham prenunciado isso, mas eu, como eu estou te falando, prefiro não acreditar, né? Só na hora – completou Walter Salles, irmão de João Moreira Salles, outro botafoguense ilustre,
“Ainda Estou Aqui” foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Filme do Ano e Melhor Atriz (Fernanda Torres).
“Assim como a Nanda, eu sou meio cético, então acompanho essas coisas ao vivo. Em 1999, com a Dona Fernanda (Montenegro), no ‘Central do Brasil’, a gente acompanhou junto. Foi muito emocionante, mas foi uma tortura, também. Agora, resolvemos não ver. Eu sou cético porque sou… pic.twitter.com/97xKFCSKb2
— GloboNews (@GloboNews) January 24, 2025