Zé Elias cobra mais experientes do Botafogo e cita Victor Cuesta e Marçal: ‘Líderes em campo desapareceram’

Zé Elias cobra mais experientes do Botafogo e cita Victor Cuesta e Marçal: ‘Líderes em campo desapareceram’
Vitor Silva/Botafogo

O comentarista Zé Elias, da ESPN, fez uma crítica às lideranças do time do Botafogo, que vem de quatro derrotas seguidas e caminha para deixar escapar um título de Campeonato Brasileiro após abrir 13 pontos de vantagem na liderança. O ex-volante fez uma referência especial ao lateral-esquerdo Marçal, capitão do time, e ao zagueiro Victor Cuesta, que veste a braçadeira na ausência do camisa 21.

– O Botafogo, quando consegue jogar tranquilamente, sem o fantasma de um possível virada joga tranquilo, mas quando toma o segundo gol começam a ficar nervosos. É questão de sentar e conversar e entender o que está acontecendo. Mas aí precisam de líderes, e o Botafogo não tem líderes. Nesse momento, os líderes em campo desapareceram. Quando você ganha, é muito mais fácil, está ganhando, dá carrinho, vibra para a torcida… Quando você perde, existe a responsabilidade de você assumir a culpa, e aí é um peso enorme e esses caras despareceram – afirmou Zé Elias.

– O Cuesta é um cara experientíssimo, a postura dele contra o Palmeiras e Grêmio é de um menino que está começando a jogar. O Marçal, embora tenha entrado depois, tem que entrar em campo e ser um exemplo. São determinados movimentos que você faz no clube que mudam. O Tchê Tchê é um dos melhores jogadores do Botafogo no ano, mas nessa fase, quando você mais precisou dele, sem a bola, na questão da liderança, ele não tem essa característica. É uma situação complicadíssima – completou, durante o programa “F90”.

Zé Elias acredita que a derrocada começou de fato na derrota para o Palmeiras, na semana passada, quando o Botafogo chegou a abrir 3 a 0 no Estádio Nilton Santos.

– Quando os rivais se apresentaram (na briga pelo título), se apresentaram de uma forma tão forte que o Botafogo não entende o que está acontecendo. Esse cartão de apresentação foi do Palmeiras. Isso mexeu em determinada área técnica e psicológica que até então não havia sido explorada, que era a possibilidade de perder o comando do campeonato. O tempo é tão curto que eles não estão conseguindo reagir – diagnosticou.

Fonte: Redação FogãoNET e ESPN

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