Antes do clássico, Zinho colocou o Fluminense como favorito contra o Botafogo, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã. Após a vitória alvinegra por 2 a 0, o comentarista brincou com o palpite e levou na esportiva.
– Foi espetacular. Eu não dava o Botafogo como favorito, até aqui no programa na sexta. Apontava o Fluminense porque vinha de classificação maravilhosa, o mando era do Fluminense, time completo, titular, mais ousado, mais para a frente. E o Botafogo com troca de treinador, pressão, todo mundo esperando se o Fluminense ganha, o Palmeiras favorito contra o Santos desfalcado poderia diminuir a vantagem. Mas deu tudo certo para o Botafogo, porque fez e muito bem a sua parte. Foi um dos melhores jogos do Botafogo, tirando o tempo do Luís Castro e do Caçapa. Lucio Flavio entra com Joel Carli, o time teve uma intensidade, marcação, pegada, o Botafogo entrou para disputar, pensando na conquista do título, o Fluminense entrou vivendo o dia histórico da quarta. É um time técnico, habilidoso, qualificado, mas não competiu. O Botafogo foi muito bem, estava melhor quando fez o gol, foi eficiente no jogo de transição. O Lucio Flavio botou os caras na posição que sabem jogar, cada um na sua. Fez o simples, bom, bonito. O Botafogo merecidamente venceu. A gente tem que escolher um favorito, a torcida do Botafogo ficou chateada comigo, escolhi o Fluminense e me dei mal. O Botafogo calou minha boca porque arrebentou e merecidamente aumentou a vantagem na liderança – disse Zinho, no programa “ESPN FC”.
O comentarista Osvaldo Pascoal cornetou Bruno Lage para valorizar a vitória do Botafogo.
– Futebol não tem mistério, às vezes o bonito é o simples. E o Tiquinho voltou a fazer gol, olha como estou surpreso. Zero surpreso. Só não fez gol quando estava machucado, aí o treinador inventa de colocar no banco. O Botafogo é isso aí, rápido, quase imparável no contra-ataque, é assim que joga, com a velocidade dos seus jogadores. Zinho foi muito feliz, era só o treinador não inventar, ele quis inventar. Lucio Flavio, segue assim, cada um no seu quadradinho, que está funcionando – pediu Pascoal.
– É só uma reconexão com o passado recente, foi lá e fez. A memória de cada um, jogar o feijão com arroz, parece simples, mas tem que saber fazer. Para sorte de todo mundo, deu tudo certo, Joel Carli domina o vestiário, o técnico entendeu e pôs o time que ninguém vai reclamar. E a coisa funcionou. O Botafogo soube ganhar o jogo mesmo e teve uma rodada favorável – completou Mauro Naves.
