Zinho critica escolha inicial de Bruno Lage, mas elogia substituições em empate do Botafogo com o Santos: ‘Foi ousado e corajoso’

Zinho critica escolha inicial de Bruno Lage, mas elogia substituições em empate do Botafogo com o Santos: ‘Foi ousado e corajoso’
Vítor Silva/Botafogo

Desfalcado de Cuesta e Eduardo, o Botafogo não mostrou o bom futebol que vinha apresentando, mas conseguiu uma reação incrível no fim e por pouco não virou o jogo, ficando no empate em 2 a 2 com o Santos neste domingo, na Vila Belmiro. Foi a primeira partida de Bruno Lage no Campeonato Brasileiro.

O comentarista Zinho elogiou as substituições de Bruno Lage na etapa final. Com 2 a 0 contra, o português colocou Lucas Fernandes e Carlos Alberto nos lugares de Tchê Tchê e Di Placido. Antes, já tinha botado Janderson no lugar de outro volante, Danilo Barbosa.

– O Lage foi bem nas substituições. Foi para colocar o Botafogo para cima, no tudo ou nada, dificultou o Santos, que ficou sufocado. Colocou dois homens de frente por dentro, Tiquinho e Janderson, e depois ainda entrou o Carlos Alberto. Perdendo o jogo, ele foi ousado, corajoso. Tirou dois volantes e colocou dois atacantes – elogiou Zinho durante o “Sportscenter”.

O ex-jogador, no entanto, não concordou com as escolhas iniciais: sem Eduardo, lesionado, Danilo Barbosa foi o escolhido, com o Botafogo começando com uma trinca de volantes.

– Eu não entraria com esses três de meio, colocando o Tchê Tchê como meia, não é a dele. Não concordei com o formato tático do time no primeiro tempo – ressaltou.

Este foi o segundo jogo de Bruno Lage no comando do Botafogo e o segundo empate. Para o comentarista Breiller Pires, não houve ainda nenhuma mudança no padrão de jogo em relação ao que vinha sendo apresentado com Luís Castro e com o interino Cláudio Caçapa.

– Não vi nenhuma mudança radical do Lage. A entrada do Segovinha no lugar do Júnior Santos foi a mais batida que o Caçapa e o Castro já vinham fazendo. Quando saiu o Luis Henrique lesionado, ele vai na bola de segurança com o Victor Sá. Na forma de jogo, não vi uma diferença considerável nas linhas do Botafogo. O gol do Santos vai mais por um desajuste da linha defensiva. Não credito ao Bruno Lage esses dois empates motivado por uma mudança, uma inovação. Ele está dando continuidade, nem teve tempo de implantar uma nova ideia – observou Breiller.

Fonte: Redação FogãoNET e ESPN

Comentários