O Botafogo conseguir ultrapassar o campeão europeu PSG passa pelo aproveitamento dos contra-ataques, na avaliação do comentarista Zinho. As duas equipes se enfrentam nesta quinta-feira, às 22h, no Rose Bowl, no duelo de campeões continentais e líderes do Grupo B da Copa do Mundo de Clubes.
– É um jogo complicadíssimo para o Botafogo, ninguém duvida disso. Todo mundo falou que quando saiu esse grupo era o mais complicado dos times brasileiros. Mas o Botafogo fez sua parte no início, ganhou do time que ele compete no grupo, que está abaixo dele. Fez valer seu favoritismo contra o Seattle. Agora ele vai jogar contra o grande favorito da competição. Acho que a responsabilidade em cima do PSG de sair para o jogo oferece para o Botafogo o que ele gosta, que é o contra-ataque. O time do Botafogo é muito bom nesse quesito, nessa parte do jogo – afirmou Zinho no programa “Equipe F”.
Segundo Zinho, os duelos no meio-campo serão fundamentais para o Botafogo conseguir encarar os franceses de igual para igual.
– O duelo, para mim é no meio campo. Marlon Freitas, Gregore e Savarino vão ter que, dentro do jogo, ter duelos individuais para o coletivo vencer. Ou seja, não pode deixar o Vitinha, o Fabián Ruiz e o João Neves, o trio que é muito qualificado, para organizar o time do PSG, ditar o ritmo do jogo. Esses três do Botafogo vão ter que competir muito com eles – opinou o ex-jogador, ressaltando que o Glorioso não pode pensar apenas em se defender:
– O PSG é favorito, o Luis Enrique é um baita treinador, não está deixando os jogadores perderem o foco. Mas acho que o Botafogo vai naquela situação: “Os caras são favoritos, mas vamos jogar, vamos competir.” Jogar não é se abrir, ir com tudo para frente. É organizar. Dá para o Botafogo se organizar, competir muito, marcar muito, lutar por cada espaço do campo. Em 90 minutos, quando você tem uma oportunidade, você tem Igor Jesus que sabe fazer gol, Savarino que tem qualidade, o Artur subindo de produção. Acho que o Botafogo tem que ir na dele e acreditar que é possível surpreender esse adversário que é o todo poderoso.