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Pitacos: Botafogo ainda sofre com efeitos da passagem de Bruno Lage; e o ‘sistema’ hein?

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Blog da Redação

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Pitacos: Botafogo ainda sofre com efeitos da passagem de Bruno Lage; e o ‘sistema’ hein?
Vítor Silva/Botafogo

* Você lembra quando Bruno Lage foi demitido do Botafogo? No dia 3 de outubro, isso mesmo, nesse mês. Parece que já tem muito mais tempo né? Só que o time ainda sofre os efeitos da passagem desastrosa do treinador português.

* A classificação do returno do Campeonato Brasileiro é debatida com frequência para mostrar o Botafogo lá embaixo, em 15º, com 40% de aproveitamento. Só que poucos falam que Bruno Lage conquistou apenas cinco pontos em seis jogos. Com Lucio Flavio, foram sete pontos em quatro partidas. Em outros palavras, Lage perdeu 13 pontos, enquanto Lucio perdeu cinco.

* Outro dado bastante falado é que o Botafogo “não ganha no Estádio Nilton Santos” há dois meses. É uma verdade, a última vitória foi sobre o Bahia, no dia 27 de agosto. Mas quem começou a tropeçar em casa foi Bruno Lage, com a derrota para o Flamengo e o empate com o Goiás, no jogo em que deixou Tiquinho Soares no banco e foi demitido.

* Dentro de campo, o Botafogo ainda não retomou completamente seu estilo. E “manteve” uma característica ruim de Bruno Lage, a pressão desordenada na bola que gera espaços é um convite aos adversários. Victor Cuesta tentou botes desnecessários contra América-MG e Athletico-PR, o time levou gol. Adryelson foi sair em Deyverson na intermediária do Cuiabá, ficou um espaço enorme que Pitta aproveitou para marcar. O sistema defensivo do Botafogo é melhor posicionado do que correndo para trás.

* O melhor jogador do Botafogo atualmente é Júnior Santos. Que, coincidência ou não, era preterido por Bruno Lage. O trabalho tem que ser para recuperar a confiança de outros jogadores, que o técnico anterior tirou, como Marlon Freitas e Luis Henrique, por exemplo. Ou os medalhões Victor Cuesta, Marçal e Eduardo. Os três estão bem abaixo do que já renderam no próprio Botafogo.

* Foi com Bruno Lage também que o Botafogo começou a reclamar de arbitragem e da CBF de forma mais dura. Adiantou algo? Houve compensação? Pelo contrário. O que se acumula são os erros contra o Alvinegro.

* Para quem gosta de falar em sistema, o que o Botafogo tem passado é um prato cheio. É obrigação de jogar sem público, é adiamento a três dias de uma partida, é gol sofrido em impedimento (não havia VAR, mas o bandeirinha poderia ver), é gol levado com toque de adversário com a mão (e nesse havia VAR), é um festival de cera do adversário que é “premiada” com míseros seis minutos de acréscimo, é pênalti polêmico para rivais da parte da cima…

* Como classificar o que fez Wilton Pereira Sampaio em Botafogo 0 x 1 Cuiabá? Pelo áudio divulgado no VAR, ele garantiu que foi toque no peito de Pitta mesmo estando a uns 30 metros da jogada e com visão por trás do atacante, cobrou rápida definição do árbitro de vídeo e pareceu querer influenciar que o gol fosse validado. Por que tanta pressa?

* Fato é que a reta final chegou e vai ser assim. O Botafogo que não espere ser beneficiado ou arbitragens justas. Vai ter que jogar mais, retomar sua confiança e se fortalecer internamente para sobreviver. É contra tudo e contra todos, mas o que time já mostrou ser capaz de fazer, se for repetido, pode ser suficiente para comemorar no fim.

Fonte: Redação FogãoNET

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