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Pitacos: é justo reconhecer e dar méritos a Lucio Flavio no Botafogo; falsas narrativas não atrapalham líder

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Blog da Redação

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Pitacos: é justo reconhecer e dar méritos a Lucio Flavio no Botafogo; falsas narrativas não atrapalham líder

* Um personagem pouco comentado, mas que merece reconhecimento e tem méritos nas últimas semanas do Botafogo é Lucio Flavio. Técnico no projeto do sub-23 que acabou sendo esvaziado esse ano – por fatores externos -, ele foi chamado para a missão no profissional e correspondeu.

* É lógico que Cláudio Caçapa foi uma tacada certeira de John Textor, deu respaldo ao elenco e trouxe experiência antes da chegada de Bruno Lage. Mas o conhecimento do elenco e as estratégias nas vitórias sobre Vasco e Grêmio claramente têm o dedo do auxiliar.

* Provavelmente, foi Lucio Flavio quem resgatou Carlos Alberto, que estava escanteado com Luís Castro. O jovem atacante se mostrou decisivo nas retas finais da partida, com velocidade, energia e vigor. Assim como Kayque (este antes de ir para o RWD Molenbeek) e Breno voltaram a ter chances.

* Há quase três anos no Botafogo desde sua volta como auxiliar, Lucio Flavio mostrou que o tempo de casa e o conhecimento interno são fundamentais. Se não tivesse ele, provavelmente a missão de auxiliar Caçapa iria para um técnico da base, sem tanta experiência com futebol profissional.

* O Botafogo, com ou sem Luís Castro, é líder do Campeonato Brasileiro, vence e convence. E não se deixa levar por falsas narrativas e pressões que vêm de fora. Como “só ganha na grama sintética”, “quero ver nos clássicos”, “quero ver fora de casa” ou “a liderança não vai durar duas rodadas”. O time parece blindado desses comentários externos.

* Na grande vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, por exemplo, há quem pondere que “o Botafogo não jogou tão bem”, que “o Grêmio merecia a vitória” ou que “o Botafogo não conseguir desempenhar seu melhor futebol”. Ora, isso é futebol. É absolutamente natural que qualquer equipe vá ter dificuldades na Arena do Grêmio. Ou alguém esperava uma goleada alvinegra lá? Ou de qualquer outro time.

* O Botafogo teve estratégia, se defendeu bem com seus pilares e construiu a vitória sendo cirúrgico. “Ah, mas o Adryelson cortou muitas bolas, o Lucas Perri fez grandes defesas”. Eles não estão ali exatamente para isso? Obviamente devem ser valorizados, mas fazem parte do time e da estratégia.

* Como é bacana ver o Botafogo jogar. Pela adaptação a diferentes estilos, pela solidez defensiva, pelas trocas de passes, pelas tabelas, pelos contra-ataques no segundo tempo, pela eficiência na bola parada, por diversos motivos. É o grande time do momento.

* Por fim, vale destacar novamente Matías Segovia. Ao passo que Júnior Santos tem potencial, força e velocidade, mas erra na escolha das jogadas, o Segovinha é inteligente para saber o timing certo de cada lance. Tem noção completa de tempo e espaço, o que é um enorme diferencial. Como foi nos dois gols da vitória sobre o Grêmio. Definitivamente, Segovinha joga bola!

Fonte: Redação FogãoNET

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