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Pitacos: por que tanta boa vontade da CBF com o Flamengo e tão pouca com o Botafogo?

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Blog da Redação

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Júlio Avellar e Ednaldo Rodrigues, da CBF
Thais Magalhães/CBF

* Não dá para evitar a comparação. O Flamengo tinha um jogo marcado para o próximo fim de semana contra o Red Bull Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro-2023, bateu o pé e não jogará. O Botafogo tinha um duelo previsto contra o Fortaleza terça-feira e foi surpreendido com um adiamento a dois dias da partida.

* O X da questão é: por que a CBF teve tanta boa vontade com o Flamengo e não tem nenhuma com o Botafogo? O presidente rubro-negro, Rodolfo Landim revelou ao site “GE” que o diretor de competições da entidade Julio Avellar “tomou um café da manhã em sua casa” para tratar questões da tabela no Brasileirão. Como assim? Isso é comum? Por que não foi divulgado pela CBF então?

* Em seguida, a CBF anunciou em seu site que o presidente Ednaldo Rodrigues viajou ao Paraguai para, entre outros assuntos, levar o pedido do Flamengo de jogar no Maracanã contra o Red Bull Bragantino uma semana antes da final da Libertadores. Não conseguiu. Mas o fato de essa ser uma das preocupações do presidente é estranha. Aí, o jogo foi adiado, para data a definir. Como assim? Qual é o argumento técnico?

* Por outro lado, o Botafogo teve problemas na energia elétrica que impediram a finalização do jogo com o Athletico-PR sábado. De forma arbitrária, antes de mesmo de avisar aos clubes, a CBF comunicou no SporTV a continuação da partida no dia seguinte, domingo, sem público. Os torcedores com ingresso, mesmo respaldados pelo Regulamento Geral de Competições, foram impedidos de ir. Porque havia Flamengo x Vasco no Maracanã. Os botafoguenses têm culpa pela falta de segurança na cidade? Aliás, adiantou algo não ter público no Nilton Santos? A rotina de brigas pelo Rio de Janeiro prosseguiu, até mesmo com a tristeza de uma morte.

* Nesse ponto, a melhor solução para o Botafogo seria o adiamento para uma data futura, para o término do jogo com público. Mas, nesse caso, dá para levar em consideração o lado do Athletico-PR, que já estava no Rio de Janeiro e teria que voltar de novo futuramente. Como o regulamento prevê o jogo às 15h do dia seguinte, ainda dá para entender esta remarcação. Com a ressalva do prejuízo ao público.

* O que não dá para compreender é o regulamento ser rasgado para Fortaleza x Botafogo. Está previsto que jogos remarcados não contam para o prazo de 66 horas, o Botafogo quer jogar e os jogadores querem jogar. A impressão é que Julio Avellar, diretor da competições da CBF, foi surpreendido ao vivo com pergunta no SporTV e resolveu adiar a partida, até para atender a um pedido antigo do Fortaleza, que planeja se concentrar apenas na final da Copa Sul-Americana.

* Mas anular um jogo a dois dias de sua realização é um absurdo completo e tira completamente a credibilidade da competição, principalmente se for favorecer a terceiros. Como ficam os torcedores que já compraram ingressos, passagens e diárias de hospedagem? Por que deixar o campeonato com asterisco a esta altura?

* Outro pontos relevante. No café da manhã com o presidente do Flamengo, Julio Avellar disse que o Red Bull Bragantino não poderia jogar três vezes seguidas fora de casa. O Botafogo, com a confirmação do adiamento do duelo contra o Fortaleza, vai atuar três jogos seguidos no Nilton Santos: Athletico-PR, Cuiabá e Palmeiras. É uma exceção aberta.

* E como a CBF vai arrumar datas para adiar mais jogos? O Fortaleza terá duas partidas para serem remarcadas, contra Cruzeiro e Botafogo, há o Flamengo x Red Bull Bragantino e Fluminense x São Paulo. Vai tudo para a data Fifa? Com os clubes podendo perder jogadores convocados?

* A CBF tem que corrigir essa bagunça, começando por cumprir o combinado, de Fortaleza x Botafogo nesta terça-feira. Caso contrário, estará mostrando que há benefícios a determinados clubes na competição.

* E, sobre Botafogo 1 x 1 Athletico-PR, pouco a falar. No sábado, o time alvinegro estava melhor, fez 1 a 0, teve a posse e criou chances, mas não se protegeu bem. Novamente, deveria se organizar defensivamente. Levou um gol em contra-ataque, em avanço desnecessário de Victor Cuesta. No dia seguinte, não houve jogo, o freio de mão puxado e o adversário recuado mantiveram o placar de 1 a 1.

Fonte: Redação FogãoNET

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