Pitacos: Victor Sá merece reconhecimento maior; crescimento de Hugo e Di Placido no Botafogo; Bruno Lage vai ‘pegando o jeito’ do time

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Blog da Redação

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Victor Sá em Botafogo x Internacional | Campeonato Brasileiro 2023
Reprodução/Premiere

* Esse texto inicialmente é para reconhecer e valorizar Victor Sá, um jogador subestimado no Botafogo. O atacante já viveu grandes momentos, é regular e se doa bastante ao time. Taticamente, ajuda o tempo todo.

* Quando está inspirado, Victor Sá causa sérias dificuldades aos adversários. Seja com a jogada característica de pedalar para a esquerda e cruzar rasteiro para trás ou chegando à área para finalizar, é uma opção interessante do Botafogo.

* Contra o Internacional, a novidade foi sua ida para o lado direito no segundo tempo. Por ali, colocou mais velocidade, foi ao fundo e ampliou o espaço do jogo. Fez um gol, atuou bem e foi decisivo. Mais uma vez. Merece ser mais elogiado.

* Victor Sá na direita abriu espaço ainda para o ótimo Luis Henrique na esquerda. Um jogador potente, insinuante e confiante. Que não chegou tão bem em seu retorno ao Botafogo, mas se reencontrou e pode ser comprado pelo clube. Tecnicamente, está mostrando em campo que merece.

* Quem também merece destaque são os laterais. Di Placido tem sido constante já há um tempo, marca muito, carrega o time ao ataque, dá assistências. Já Hugo cresceu muito recentemente, está confiante e se tornando um ótimo lateral. Que marca corretamente e tem excelente apoio.

* Aos poucos, Bruno Lage vai entendendo o jeito do Botafogo. Que definitivamente não é o do primeiro tempo da vitória sobre o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, com três jogadores com característica de meia (Eduardo, Lucas Fernandes e Gustavo Sauer). Esse time pede força física na marcação, intensidade e velocidade nas transições. Faz muito mais sentido ter dois pontas abertos. Vale destacar que a aposta de Victor Sá pela direita foi dele e deu certo.

* Esse é um Botafogo vibrante, que se arrisca, que amassou o Internacional, que fez por merecer a virada. O futebol brasileiro é de transições rápidas, pede essa velocidade maior. Ao tentar desacelerar com mais meias (contra o Inter) ou mais volantes (contra o Santos), a equipe perde a força ofensiva e a letalidade, além de ficar exposta a sofrer mais gols.

* É justo lembrar que Bruno Lage ainda está em seu primeiro mês de Botafogo, conhecendo elenco, jogadores e adversários. É natural que ainda esteja fazendo testes e “pegando o jeito” do time. Que possa manter o estilo de uma equipe que vem jogando bonito e encantando. E que agora terá o reforço de Diego Costa para dar mais uma boa opção ao ataque.

Fonte: Redação FogãoNET

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