O Botafogo divulgou na noite desta sexta-feira o balanço financeiro referente a 2020. Além da dívida total ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão, o extenso documento mostra uma série de incongruências nos gastos com comissionamento e intermediação de atletas.
Entre eles estão R$ 928 mil gastos com a Brio Pro Intermediação Esportiva Ltda. referente à intermediação da renovação de contrato do zagueiro Marcelo Benevenuto, por exemplo, realizada em maio passado. Ou R$ 1,07 milhão à empresa do intermediário Marcos Leite pelas contratações de Honda (R$ 300 mil) e Kalou (R$ 772 mil).
Há ainda gastos relatados com comissão nas contratações de Danilo Barcelos (R$ 210 mil), Cícero (R$ 365 mil) e Barrandeguy (R$ 160 mil), por exemplo. Os dois primeiros já deixaram o clube, enquanto o terceiro segue com contrato, mas não está nos planos para a temporada.
Além disso, o balanço lembra que o Botafogo teve de pagar R$ 1,363 milhão ao Cusco FC (PER) referente ao Mecanismo de Solidariedade da Fifa pela contratação de Lecaros, que também não está nos planos da comissão técnica para a Série B.
Em outro absurdo, o balanço revela que o Botafogo pagou incríveis R$ 840 mil pelo empréstimo do volante Thiaguinho ao Corinthians. O jogador fez apenas sete jogos com a camisa do Glorioso em 2020 e depois foi devolvido – atualmente ele defende a Inter de Limeira.