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Mais um novo recomeço desse Botafogo que insiste em não se entregar

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Blog do Azambuja

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Mais um novo recomeço desse Botafogo que insiste em não se entregar
Vitor Silva/Botafogo

É difícil começar a escrever sobre o nosso momento atual, pois o (a) roteirista que está escrevendo o ano de 2023 alvinegro tem um apreço imenso (e muito sádico) por reviravoltas. Obviamente, o botafoguense já estava acostumado com temporadas onde acontecimentos bizarros mudavam os rumos, quase que invariavelmente, para um contexto ainda pior que o anterior, diga-se.

Acontece que, nesta temporada, as mudanças de “clima” foram muito abruptas e nos levaram a momentos de euforia genuína e a momentos de profunda incerteza. Todos nós estamos com os sentimentos à flor da pele, essa é a verdade. Estamos existindo em nossas vidas cotidianas e efetivamente vivendo apenas durante os jogos.

Não tem sido fácil passar por tudo que estamos passando, pois nos está sendo exigido um controle emocional que o próprio Botafogo nos retirou quase que completamente ao longo das últimas décadas. Qual clube passa ileso por um início de temporada tão ruim, por um começo de Brasileiro avassalador, por perder o comandante do elenco, por fazer uma transição forçada e por uma demissão (aparentemente acertada) tão impactante? Nenhum, a resposta é nenhum.

O fato concreto é que chegamos na reta final do Campeonato Brasileiro sem um técnico efetivo e apostando (ao menos por enquanto) em um interino que, até agora, não mostrou qualquer trabalho sequer razoável nas vezes em que teve oportunidade (embora tenha sido extremamente importante naquela dobradinha com o Caçapa).

A teoria aponta que teremos muitas dificuldades e que talvez não tenhamos a qualidade técnica para encontrar as necessárias soluções. Entretanto, o futebol está longe de ser uma matemática exata, e alguns fatores importantes podem nos levar a ter o final de ano que sonhamos. A união e o senso de responsabilidade dos jogadores ficaram ainda mais visíveis quando eles resolveram se colocar como um ponto central na demissão do Bruno Lage. Esse elenco sabe que tem qualidade e como atingir um nível alto de performance, sendo essa uma combinação que pode nos devolver a consistência e a regularidade positiva que nos darão o título.

O Botafogo decidiu que olhar para dentro e recuperar as suas próprias raízes era o melhor movimento a se fazer, só nos resta apoiar como nunca. Eu confio nesse elenco e nessa diretoria, pois o saldo de decisões chave é positivo até o momento. Confesso que estou apreensivo e preocupado, mas venho dizendo desde o começo do Brasileiro que “esse ano está diferente, confiem!”, portanto, vou acreditar até o final.

Seremos!

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