Após três janelas e time formado, Botafogo aposta em jovens com direito a análise presencial

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Após três janelas e time formado, Botafogo aposta em jovens com direito a análise presencial

O Botafogo precisou de três janelas de transferências para montar o elenco que lidera o Campeonato Brasileiro. Nesse período, a diretoria tinha como objetivo trazer jogadores cascudos e que dessem ao time garantia de tranquilidade neste início de projeto. O Alvinegro, então, passou a uma outra fase e se sente mais seguro para apostar em jovens talentos.

Após acertos com Cuesta, Marçal, Tchê Tchê, Marlon Freitas, Eduardo, Victor Sá e Tiquinho Soares, o time titular foi montado. Isso sem contar com outros jogadores experientes como Gabriel Pires, Júnior Santos, Danilo Barbosa e Di Placido, que são peças fundamentais na rotação do elenco.

O momento agora é outro. Com a espinha dorsal formada, o Botafogo tem mais liberdade para fazer apostas. No fim da última janela, Matías Segovia foi contratado junto ao Guaraní, time modesto do Paraguai. O franzino atacante caiu logo nas graças da torcida e é um dos jovens que dão equilíbrio ao elenco.

Na mesma época (mas que só estreou na atual janela), Diego Hernández foi contratado junto ao Montevideo Wanderers. O jovem atacante puxa a fila de uruguaios que chegaram ao Botafogo recentemente. Além dele, o Alvinegro trouxe Mateo Ponte, lateral-direito do Danubio, Diego Abreu (filho de Loco e que atualmente está no sub-20), do Defensor, e, mais recentemente, Valentín Adamo, do River Plate-URU.

Todos esses jovens são considerados jogadores prontos para dar um salto qualitativo muito em breve na carreira. A movimentação do Botafogo consiste em antecipar o momento da compra e que essa melhora aconteça já dentro do clube. Isso faria o Alvinegro aproveitar esses talentos por mais tempo e ainda lucrar com a valorização.

As contratações, inclusive, seguem todo um ritual até serem concretizadas. Inicialmente, todos são estudados pelo departamento de scout, liderado por Alessandro Britto. Em seguida, alguém do grupo é deslocado para observar os potenciais reforços pessoalmente. Essa prática é fundamental e aconteceu em todos esses jogadores recém-chegados.

Por mais que os jogadores causem muita ansiedade na torcida, o Botafogo tem como objetivo dar tempo a esses reforços. Dificilmente eles chegam ao elenco como solução de alguma posição. Normalmente, são talentos a serem desenvolvidos ao lado de atletas mais maduros e que passem confiança no processo.

Segovinha é um exemplo claro de sucesso nessa abordagem. O jovem paraguaio deu certo logo de cara, mas ainda luta por uma vaga de titular na equipe. No momento é o principal xodó, posto almejado por muitos dos novos reforços uruguaios. O outro lado da moeda vive Diego Hernández, ainda sem muitos minutos. A diretoria entende ser completamente normal e confia no seu crescimento natural.

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