Botafogo tem pelo menos seis decisões importantes a tomar na segunda janela de 2023

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Botafogo tem pelo menos seis decisões importantes a tomar na segunda janela de 2023
Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo tem pelo menos seis decisões importantes a serem tomadas nesta segunda janela de transferências de 2023. Algumas mais urgentes que as outras, como as reposições na lateral direita e zaga (após perdas de Rafael e Luis Segovia), mas não as únicas. É preciso definir as situações de Gustavo Sauer, Luis Henrique, Lucas Fernandes e Matheus Nascimento – e seus respectivos substitutos.

Um dos casos mais urgentes é o da lateral direita. Há pouco tempo o elenco contava com três peças e hoje, apenas uma. Daniel Borges foi negociado com o América-MG, e Rafael sofreu lesão grave. Restou Di Placido, que tem jogado bem, mas sem um reserva à altura. O Botafogo sabe disso e vai fazer a reposição.

No miolo de zaga, mais um problema urgente. Philipe Sampaio não vem agradando, mas passou a ser a única opção no setor com o repentino empréstimo de Luis Segovia ao RWD Molenbeek. Um novo jogador para o setor é necessário e a diretoria trata o assunto como prioridade.

Outra questão importante envolve Matheus Nascimento. Ele é visto como a grande salvação da otimização financeira que o Botafogo atravessa. Valorizado no mercado e sem tanto espaço no elenco, o jovem pode render a grana que o clube precisa no momento. Além disso, sua saída abrira espaço para finalmente o Glorioso trazer um reserva para Tiquinho Soares.

Outros três vivem momento decisivo. Gustavo Sauer não tem sido bem avaliado internamente e deve deixar o clube. No entanto, até o momento os clubes que surgiram interessados em seu futebol não o agradaram. No seu caso, a janela até o fim de agosto na Europa é um trunfo que o Botafogo tem a seu favor.

Por fim, mas não menos importantes, dois jogadores com situações contratuais pouco favoráveis. Luis Henrique e Lucas Fernandes têm metas e, se alcançarem, obrigam o Botafogo a pagar o valor previsto em contrato.

Luis Henrique custa 8 milhões de euros (R$ 42,7 milhões), e o Alvinegro nem sequer cogita a possibilidade de efetuar esse pagamento. Assim, resta uma negociação com um terceiro interessado ou um acordo com o Olympique de Marselha-FRA, o que parece pouquíssimo provável no momento. A pior das hipóteses é contar com o atacante com tempo limitado nos jogos até o fim da temporada – para evitar bater as metas.

A situação de Lucas Fernandes é bem parecida com a de Luis Henrique. O Botafogo não deseja pagar os 4 milhões de euros (RS 21,3 milhões) ao Portimonense-POR. Uma negociação é bem vista, mas ainda não há nada tão avançado. Assim como o companheiro, o meio-campista pode ficar também sendo dosado para não bater as metas.

A janela de transferências vai até o dia 2 de agosto, data limite, portanto, para Botafogo e qualquer outro time brasileiro trazer reforços de fora do país. Na Europa, por exemplo, o período de negociação vai até o fim do mês que vem e, assim, podem seguir negociando com atletas daqui.

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