Apesar de receber muitas críticas por parte da imprensa e também da torcida, Renato Paiva tem sido consciente em suas declarações à frente do Botafogo. Considero cruel responsabilizar o treinador pelo atual momento. O que vem acontecendo com o Glorioso foge um pouco deste cenário. É justamente aí que uma frase dele, após a derrota de 1 a 0 para o Estudiantes, com uma falha bizarra decidindo o duelo, que anima o Alvinegro.
Tentando entender o que tem gerado os maus resultados, Renato Paiva falou: “Sou treinador, sou responsável, mas de fato é uma fase muito estranha o que está acontecendo”. O comandante se referia a episódios de falta de sorte. Podemos juntar a isso algumas decisões equivocadas do VAR.
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De fato o Botafogo tem uma péssima campanha no ano. Mas praticamente tudo tem jogado contra. A bola do adversário entra em situações que parecem absurdas. Algumas chances claras do Glorioso não se convertem por capricho. Em praticamente todas as intervenções recentes do VAR as decisões foram contrárias ao Botafogo. Em algumas delas apenas comendo muita alfafa para dar razão aos árbitros de vídeo.
Botafogo ajuda momento estranho

O momento realmente é estranho. Renato Paiva tem um pouco de razão. E se a maré é ruim, em algumas situações ela vira com facilidade. Vai chegar o tempo em que a bola botafoguense vai entrar mais facilmente e as decisões de arbitragem serão mais equilibradas. Mas o que fazer até lá?
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O Botafogo também precisa ajudar nesta mudança de rumo. O Botafogo do ano passado não fez muitos gols apenas porque era brilhante nas finalizações, mas também porque criava muitas chances, dando margem para que os erros de conclusão não fizessem tanta falta. Nos 4 a 1 contra o Flamengo, por exemplo, o time fez os quatro gols e perdeu um caminhão de oportunidades e a chance de aplicar uma goleada histórica. Nos 3 a 0 contra o Vasco idem. O 1 a 0 no Fluminense, com gol de Bastos, era para ter sido goleada também. O mesmo aconteceu em vários outros duelos.
O Botafogo não vem criando muito, o que faz com que as chances perdidas façam muita falta. Além disso tem trazido para seu campo o rival, o que aumenta a possibilidade de erros fatais. O fator azar tem sido visível, entretanto, é preciso ajudar a sorte.