A maturidade do Botafogo na janela de reforços

John Textor, André Mazzuco e Thairo Arruda no Botafogo
YouTube/Botafogo TV

O Botafogo está nos últimos dias buscando contratações para a sequência da temporada. Mas a forma de agir do clube ao longo deste período é de animar o torcedor. Não há contratações de impacto. Mas uma postura que mostra a maturidade do Botafogo na janela de reforços. O grupo vem em constante processo de formação. Mas em um estágio onde a base permite que a busca seja certeira e pontual.

Com a perda de Rafael, lesionado, e o empréstimo de Daniel Boges, o clube foi em busca de um lateral-direito. Buscou Mateo Ponte, campeão mundial sub-20. Tudo indica que seja um golaço do clube. Além disso devemos dar todo o crédito ao setor de análise de desempenho do time.

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Ainda falando deste setor, o Botafogo acena com o vice-artilheiro da Segundona do Uruguai. Valentín Adamo, de 21 anos, que pertence ao River Plate-URU e está atuando por empréstimo pelo Progreso. Mas existe alguma dúvida, mesmo sem conhecermos o atleta, que tem boas chances de render no futuro? Hoje o Botafogo se permite a este tipo de aposta porque já tem maturidade em seu plantel.

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Falando em futuro, a ideia de trazer um goleiro, e o nome mais falado é Gabriel Brazão, indica justamente que o clube olha para frente. Tem necessidade de se contratar alguém para o gol quando se tem Lucas Perri e Gatito Fernández? Não. Mas o Botafogo não contrata de olho apenas na janela reinante. E sim no que pode acontecer na próxima temporada. O projeto é sólido e permite este tipo de ação. Não se está apagando incêndios como na maioria dos clubes brasileiros.

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A cronologia da janela

Tchê Tchê veio na primeira janela – Foto: Vitor Silva/Botafogo

Claro que é preciso um zagueiro, uma vez que saiu Luis Segovia. Mas é lógico que o clube vai trabalhar neste sentido. Seja na janela ou contratando alguém que esteja sem clube, algo possível até 25 de agosto.

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Se fugirmos das análises de posições e olharmos para uma espécie de linha de tempo, vamos ver que o trabalho foi bem feito. A primeira janela de Jhon Textor foi desesperadora e se contratou o que dava para montar um time. Mesmo assim se garimpou alguns nomes como Tchê Tchê. Na segunda janela chegaram nomes de mais qualidade, como Tiquinho Soares. Com um plantel bem encaminhado, a janela de janeiro foi no sentido de trabalhar por ajustes no plantel. Chegaram peças como Marlon Freitas. E agora é o momento de repor algumas perdas e projetar o futuro. A casa está arrumada. E isso é muito bom!

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