O Botafogo vem fazendo belas campanhas. Mas parece suco de caixinha para boa parte da mídia. Algo que vende, mas faz mal. Que não é natural. Para esta mídia o natural é o Glorioso se dar mal. Entretanto o cenário mudou e essa turma passa boa parte do dia tentando defender fair play financeiro, impedir o progresso de John Textor e tirar qualquer protagonismo botafoguense. É nisso que Artur Jorge vai precisar olhar para evitar danos ao Botafogo.
O português vai precisar proteger o elenco de situações fora de campo. De comparações com o Flamengo, com o Palmeiras e com quem quer que seja. Impedir que isso chegue ao grupo botafoguense com potencial de gerar problemas.
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Artur Jorge conseguiu fazer algo parecido há algumas semanas. Quando Textor foi parar na CPI por conta das denúncias de manipulação de apostas o foco virou para coma do Botafogo. Se fosse nos tempos da “Era Cuca”, e não vai nenhuma crítica ao treinador brasileiro e sim aquele momento que ele viveu em General Severiano, os jogadores ficariam abalados, seriam expulsos com facilidade e tudo se perderia.
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Artur Jorge e o equilíbrio do elenco
Mesmo com situações absurdas como as entradas em Tchê Tchê e Gregore (contra Vasco e Fluminense, respectivamente) e a expulsão deste contra o Bahia, na Copa do Brasil, o elenco agiu com equilíbrio e avançou rumo aos seus objetivos. Goleou o Flamengo, retomou a liderança do Campeonato Brasileiro e tirou o Palmeiras da Copa Libertadores. Artur Jorge soube blindar seu elenco. Aliás, em algumas respostas em coletivas, passa a impressão de que proteger o plantel é uma das prioridades.
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Agora a discussão passa por tentar tirar o mérito do elenco botafoguense, como se Textor tivesse comprado um bando, colocado a camisa botafoguense para conseguir o que queria. Inclusive se algum título chegar é capaz de falarem que é culpa de um desequilíbrio e não do mérito botafoguense. Claro que isso chega até o elenco. Mas Artur Jorge saberá deixar seus comandados de fora desta discussão com toda a certeza.
