O Botafogo conseguiu o que parecia impossível: irritar os torcedores diante do Carabobo na Venezuela. Mesmo contra um rival fraco o Glorioso, que chegou a achar um gol, cedeu o empate porque simplesmente abdicou do jogo. No esforço de seu melhor jogador em campo, Cuiabano, saiu vitorioso. A desorganização é visível. Neste cenário nem dá para saber se a culpa é do Renato Paiva ou do elenco, que nada consegue produzir.
O jogo teve um Botafogo nem sombra daquele que o torcedor esperava ver em campo. A defesa conseguiu se complicar diante de um rival muito frágil no ataque. Jair chegou a perder disputas no alto com todo aquele tamanho. David Ricardo ainda está inseguro. Ambos podem evoluir Mas a ausência de Bastos e de Alexander Barboza grita nos ouvidos dos torcedores.
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A criação de jogada simplesmente não existe. Gregore, que nunca joga mal, e Marlon Freitas, que é sempre vibrante, quando conseguem ter a posse de bola, claramente ficam procurando alguém para melhorar o desempenho ofensivo. Mas nunca acham. Nesse cenário, os laterais Vitinho e Alex Telles ficam limitados e produzem até mais do que deveriam..
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Cuiabano salvou o Botafogo

Cuiabano foi o ponto positivo do Botafogo. Se desdobrando para abrir espaços, criar jogadas e chegar ao gol. Inclusive é o único deste time que chuta a gola. Claro que em um cenário que Savarino não está em campo. A vitória foi dele.
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O ataque é a grande prova de que os jogadores contratados não conseguem assumir a responsabilidade. Artur, Rwan Cruz e Jeffinho mais uma vez não conseguiram produzir muito. Mas pelo menos Jeffinho é esperança em alguns lances. Pobre Igor Jesus, uma ilha cercada de pobreza de desempenho. O futuro na Libertadores é preocupante. Salvo se repetir nos jogos em casa o desempenho contra o Fluminense.