O Botafogo pode ser acusado de qualquer coisa. Menos de falta de ousadia quando falamos do mercado da bola. John Textor não tem medo de ousar e buscar soluções que possam colocar o Alvinegro no lugar mais alto do pódio. Principalmente quando parece estar cem por cento focado no clube, como foi em 2024 e agora neste segundo semestre de 2025. A questão é que quando isso acontece, o peso da mída costuma ser forte.
Em 2024, por exemplo, entre uma pergunta ou outra sobre o fantasma de 2023, logo vinha à tona assuntos envolvendo erros de planejamento. A eliminação no Campeonato Carioca foi o prato cheio. Quando a coisa engrenou no meio do ano, veio o discurso sobre os gramados sintéticos. E o tapetinho estava em xeque no país das Moças Bonitas e das Ruas Bariris.
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Quando o Botafogo deslanchou de vez, eliminou dois paulistas da Libertadores e deu de quatro no Flamengo, o Fair Play financeiro e a necessidade de se regular os gastos passaram a tomar conta do noticiário. Até quem torceu por uma pipocada teve que dar o braço a torcer em dezembro.
Textor ‘muda’ opinião da mídia sobre Renato Paiva

Chegamos em 2025 e Textor estava mais para França do que para o Brasil. Mas quando ele deu as caras no Botafogo de forma mais aguda, falo no aspecto presencial, uma vez que um gestor hoje pode guiar à distância, as críticas voltaram. O Botafogo virou uma espécie de clube amador.
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Antes, Renato Paiva era pouco para o projeto do clube. Agora, é um injustiçado demitido pelas loucuras do magnata estrangeiro.
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Davide Ancelotti virou um estagiário de luxo e os reforços recebem críticas por poucos minutos em campo. A crise no Lyon virou manchete como se ele fosse um clube local, com dizeres sobre um reflexo no Botafogo logo em seguido. É duro não ser do clubepress no Brasil. Haja pancadas no mercado da bola. Mas o Fogão segue firme.