O Botafogo vem arrebentando no Campeonato Brasileiro. Tenho acompanhado a repercussão disso na imprensa, junto a torcedores e até mesmo nas torcidas rivais. Mas o que mais me chama atenção é o fato de o Glorioso já acumular uma lista de maus perdedores. A postura infantil vem justamente de quem mais deveria dar exemplo, que são os treinadores, muito experientes e que teriam que defender o jogo limpo.
O caso mais recente é o de Renato Gaúcho. O treinador gremista usou a entrevista coletiva após a derrota de seu time para o Botafogo para atacar a arbitragem e tirar os méritos do time carioca. Virou piada até mesmo para jornalistas acostumados a criticar o Botafogo.
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Renato acreditou que o Grêmio ia atropelar na Arena. Apostava no rótulo de time copeiro (nesse caso o jogo tinha cara de Copa por se tratar de concorrentes diretos). Mas viu um equilibrado Botafogo ditar o ritmo e construir o resultado.
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Acho inclusive engraçado quem cita o primeiro tempo falando que o Botafogo escapou de uma goleada. Se o Grêmio tivesse aberto o placar, o Botafogo teria se adaptado ao jogo e tentado o empate. Ou alguém duvida que este Botafogo se adapta a condições variadas dos rivais?
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Sobre a arbitragem, Renato reclama de um pênalti onde o árbitro apenas adotou seu critério natural. Além disso não houve falta de Segovinha no primeiro gol. Assim Renato se torna apenas mais um mau perdedor.
Renato não está só

O treinador gremista, que se acha muito mais do que é, não está sozinho. Vamos ao Palmeiras, que deu para reclamar de impedimentos bem marcados apenas porque o jogador estava um pouquinho mais na frente. Como assim? É para fazer vista grossa? Gostaria de saber dos palmeirenses o que eles acham de apenas os clássicos estaduais do clube serem apitados por árbitros de São Paulo. Já escrevi isso aqui. Os clássicos cariocas tiveram árbitros de fora do Rio, o Atlético x Cruzeiro não teve mineiro no apito, assim como não escalaram gaúchos para o Grêmio x Inter e nem paranaenses para o Coritiba x Athletico. Mas dois clássicos do Palmeiras foram apitados por um árbitro paulista, por sinal, o mesmo. Qual o critério da CBF?
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Até o técnico reserva da Seleção Brasileira apelou ao reclamar dos acréscimos no clássico entre Botafogo e Fluminense este ano. Se aquele jogo tivesse durado mais tempo corria o risco de acabar 2 a 0, pois o Fluminense não conseguia chutar a gol no Niltão. Tenha santa paciência!